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“Irmãos de Guerra” acompanha batalhas de soldados na Segunda Guerra Mundial
“Irmãos de Guerra” acompanha batalhas de soldados na Segunda Guerra Mundial| Foto: Netflix/Reprodução

A Netflix já percebeu que o formato de minissérie está funcionando muito bem com seus assinantes. Após ter em seu Top 10 no último trimestre  produções autorais como Depois da Cabana, Quem É Erin Carter? e Arnold, a empresa decidiu apostar em um hit dos anos 2000 para seguir a linha com um produto de enorme qualidade. A escolha: relançar o seriado Irmãos de Guerra, uma produção de Steven Spielberg e Tom Hanks pela HBO sobre um batalhão dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

Desde sua estreia, em 2001, os dez episódios que totalizam quase 12 horas na frente da televisão foram considerados primorosos – não à toa, renderam 19 indicações aos disputados prêmios Emmy, com seis estatuetas para os envolvidos. O roteiro acompanha soldados desde sua formação em paraquedismo nos EUA até a atuação em momentos decisivos da batalha, envolvendo incursões contra nazistas e a rendição do Japão.

O que diferencia esta minissérie de outras do gênero é a autenticidade de suas cenas. Além do elenco poderoso, com nomes como Ron Livingston e David Schwimmer encarnando personagens verdadeiros, Spielberg e os outros produtores não pouparam esforços (e dinheiro) para reproduzir os cenários tenebrosos da guerra.

Cerca de 10 mil atores figurantes e 14 mil caixas de munição foram utilizados em cada dia de filmagem, segundo o making of da série, justificando o orçamento de 125 milhões de dólares dedicado ao produto exibido originalmente na televisão. Mesmo que o premiado diretor não tivesse isso em mente, Irmãos de Guerra ultrapassou seu clássico filme O Resgate do Soldado Ryan em termos de tamanho e cuidado com o material original. Tudo isso ajuda a levar ao espectador o sentimento de terror e tensão vivido por militares durante o período de guerra.

Vale ressaltar que o roteiro dos dez episódios foi baseado em pesquisa histórica e, especialmente, no livro Band of Brothers, de Stephen E. Ambrose. Ele é o mesmo historiador que atuou como conselheiro militar no supracitado filme lançado por Spielberg em 1998.

Combate aéreo 

Aproveitando o “renascimento” da série dentro do catálogo da Netflix,  Spielberg, Hanks e Gary Goetzman, outro produtor de Irmãos de Guerra,  anunciaram o lançamento de uma nova minissérie nos mesmos moldes.

Com o nome de Mestres do Ar, o seriado ficará disponível em janeiro de 2024 e focará pilotos da 8ª Força Aérea dos EUA, que também derrotou nazistas durante a Segunda Guerra. O elenco trará novos nomes, como os atores Austin Butler e Barry Keoghan, recentemente envolvidos em Elvis  Os Banshees de Inisherin, respectivamente.

A série “segue os homens do 100º Grupo de Bombardeios (o “Centésimo Sangrento”) enquanto eles conduzem perigosos bombardeios sobre a Alemanha nazista e enfrentam as condições frias, a falta de oxigênio e o terror absoluto do combate conduzido a 25 mil pés”, resume nota divulgada pela Apple, que transmitirá a série em sua própria plataforma de streaming.

Será nada mais nada menos que a oitava incursão audiovisual de Spielberg no universo da Segunda Guerra. Em 2010, o mesmo grupo de produtores lançou The Pacific, que focava na atuação marítima dos americanos em batalhas no Japão. Seus dez episódios, que mantém o alto nível de Irmãos de Guerra, estão disponíveis nas plataformas Netflix, Prime Video e HBO Max. Agora é a hora ideal para maratonar tudo!

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