Morreu neste domingo (13) o ator americano William Hurt aos 71 anos. Hurt recebeu o Oscar de melhor ator em 1985 pelo filme "O beijo da mulher aranha", dirigido pelo diretor argentino radicado no Brasil Hector Babenco. Hurt concorreu ao prêmio máximo do cinema outras três vezes com os filmes "Filhos do Silêncio" em 1986, "Nos bastidores da notícia" de 1987 e "Marcas da violência" de 2005.
"É com muita tristeza que a família Hurt lamenta a morte de William Hurt, amado pai e ator vencedor do Oscar, no dia 13 de março de 2022, uma semana antes de seu 72º aniversário. Ele morreu pacificamente, entre a família, de causas naturais", publicou o filho Will em suas redes sociais.
William Hurt nasceu em 20 de março de 1950 em Washington DC. Antes de ser ator, ele estudou teologia pela Universidade Tufts. Mas na sequência se matriculou na tradicional escola de atores Julliard School, em Nova York, onde estudou com outras futuras estrelas de Hollywood, como Robin Williams e Christopher Reeve.
Antes de se tornar um astro das telenonas, Hurt teve uma carreira consolidada no teatro. O ator foi casado três vezes e tinha quatro filhos. A família não confirma a causa da morte, mas em 2018 Hurt foi diagnosticado com câncer de próstata.
Em "O beijo da mulher aranha", que teve produção americana e brasileira, Hurt contracenou com a atriz brasileira Sônia Braga e o americano Raul Julia. O enredo é baseado no livro de mesmo nome do autor argentino Manuel Puig. Hurt interpreta o detento homossexual Luís Molina, preso por corrupção de menor, que cumpre pena na mesma cela que o personagem Valentin Arregui (Raul Julia) em um presídio no Brasil.
De perfil reservado, William Hurt chegou a rejeitar papeis de vultos, como um dos protagonistas de Jurassic Park. Porém, seu trabalho ganhou visibilidade nos últimos anos entre os jovens em filmes do universo Marvel, quando interpretou o general Thaddeus Ross em "O incrível Hulk", "Vingadores: ultimato", "Vingadores: guerra infinita", "Capitão América: guerra civil" e "Viúva Negra".
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