Dois gigantes do rock se posicionaram contra a sanha ativista que pretende normalizar e apoiar a transição de crianças que dizem se identificar como transgêneros. “Há uma GRANDE diferença entre ensinar aceitação e normalizar, ou até encorajar, a participação em um estilo de vida que confunde criancinhas, fazendo com que elas se questionem a sobre sua identificação sexual como se fosse um tipo de jogo, com caso de pais que até permitem isso”, disse Paul Stanley, vocalista e co-fundador do Kiss, em uma declaração postada em seu Twitter.
“EXISTEM indivíduos que, quando adultos, podem decidir que a transição é uma escolha necessária, mas ao transformar isso em um jogo, com pais apoiando isso como uma espécie de alternativa natural ou acreditar nessa opção porque um menininho se diverte vestindo as roupas da irmã e vice-versa, seria empurrar as crianças a um caminho longe da inocência daquilo que estão fazendo”, ele seguiu. Stanley ressaltou que alguns adultos estão erroneamente confundindo “ensinar aceitação com normalizar e encorajar uma situação que tem sido uma luta para aqueles realmente afetados, transformando-a em uma moda passageira triste e perigosa”.
Os comentários de Stanley rapidamente geraram críticas no Twitter, já que os defensores da transição de crianças o acusaram de publicar uma “opinião extremamente ruim”. Mas a estrela do rock Dee Snider foi rápida em apoiá-lo. "Querem saber de uma coisa? Houve um tempo em que eu 'me sentia bonita' também”, twittou Snider, vocalista e compositor da banda de heavy metal Twisted Sister. “Ainda bem que meus pais não tiraram conclusões precipitadas!” “Bem falado”, concluiu, elogiando a fala de Stanley.
Onda negativa
Não está claro se as estrelas do rock também discutiram em particular sobre o esforço para normalizar as crianças que se identificam como trans. Mas os defensores, que querem que as crianças cresçam antes de tomarem decisões que mudem suas vidas, acreditam que as críticas podem abrir a porta para mais discussões públicas sobre o tema.
Os veículos de comunicação foram rápidos em colocar Stanley e Snider sob uma luz negativa. “Lendas roqueiras do KISS e Twisted Sister tornam-se completamente transfóbicos”, afirmou o The Advocate. "Vocalista do KISS tem 'pensamentos' sobre os pais que apoiam a identidade de gênero das crianças", disse a Rolling Stone. A Billboard acusou Stanley de divulgar “pontos de discussão anti-trans quando se trata de menores”.
A situação nos EUA
Grupos ativistas LGBT, legisladores e o governo do presidente Joe Biden insistiram que o “tratamento de afirmação de gênero” é crucial para o bem-estar dos jovens que dizem se identificar como transgêneros. Esses ativistas usam a frase “tratamento de afirmação de gênero” para mascarar as terríveis realidades da transição – hormônios, bloqueadores da puberdade e cirurgias para remover ou “criar” seios, remover ou “criar” um pênis, feminização facial e muito mais.
Mas, à medida que os ativistas impulsionam essa retórica, mais e mais “destransicionistas” estão se manifestando e condenando os sistemas escolares, terapeutas e cirurgiões que podem alterar vidas permanentemente. Esses indivíduos, e outros que se manifestam contra o movimento ideológico, enfrentam intensas críticas e ódio de ativistas online, que insistem que os indivíduos que se identificam como trans devem ser afirmados.
Somente em 2021, cerca de 42 mil crianças e adolescentes nos EUA receberam um diagnóstico de disforia de gênero, de acordo com dados compilados pela Reuters. Isso é quase o dobro do número de diagnósticos de disforia de gênero em 2020 (24.847). Entre 2017 e 2021, essa análise descobriu que pelo menos 121.882 crianças entre 6 e 17 anos foram diagnosticadas com disforia de gênero.
Esses números provavelmente subestimam as crianças que passaram por intervenções experimentais porque não incluem tratamento que não foi coberto pelo seguro e não incluem pacientes que não foram diagnosticados com disforia de gênero.
© 2023 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.
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