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Rick Davies, co-fundador, vocalista e tecladista do Supertramp, morreu no último sábado (6), em sua casa em Long Island, aos 81 anos, após uma longa luta contra o mieloma múltiplo, um tipo de câncer no sangue. Reconhecido pela sensibilidade e talento, Davies ajudou a definir a era dourada do rock progressivo e pop.
Em comunicado, o Supertramp destacou sua “resiliência e devoção à esposa Sue”, que foi sua empresária desde 1984. A nota ressaltou ainda que sua voz e o inconfundível piano elétrico Wurlitzer moldaram o som do Supertramp e deixaram uma marca indelével na história do rock.
Nascido em Swindon, Inglaterra, em 22 de julho de 1944, Davies iniciou na música como baterista, mas logo migrou para os teclados. Em 1969, formou o Supertramp após publicar um anúncio na revista Melody Maker. Foi assim que conheceu Roger Hodgson, com quem criou uma das parcerias mais marcantes do rock britânico.
Davies assinou composições como Goodbye Stranger e Bloody Well Right, enquanto Hodgson trouxe clássicos como The Logical Song e Give a Little Bit. A fusão dos vocais de Davies e Hodgson tornou-se a marca registrada da banda.
O auge comercial veio em 1979 com o álbum Breakfast in America, que vendeu dezenas de milhões de cópias no mundo e rendeu dois prêmios Grammy. O disco reuniu sucessos como Goodbye Stranger, Take the Long Way Home e The Logical Song.
Com a saída de Hodgson em 1983, Rick Davies assumiu o posto de único membro original e manteve o Supertramp ativo com novas formações até o início dos anos 2000, encerrando o ciclo da banda com o álbum Slow Motion em 2002.
Mesmo após o diagnóstico de câncer em 2015, Davies seguiu ligado à música e se apresentou esporadicamente com o grupo Ricky and the Rockets.
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