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Símbolo sexual

Três filmes da icônica Brigitte Bardot disponíveis no streaming

Brigitte Bardot em cena no faroeste "Shalako", de 1968
A atriz francesa em cena no faroeste "Shalako", de 1968 (Foto: Divulgação)

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É uma pena que as plataformas de streaming brasileiras ofereçam tão poucos filmes interpretados por Brigitte Bardot. Onde está O Desprezo, de Jean-Luc Godard? E Viva Maria!, de Louis Malle?

Bardot tem 90 anos e, depois de se aposentar do cinema há mais de meio século (seu último filme foi lançado em 1973), tornou-se uma ativista pelos direitos dos animais, liderando protestos e arrecadando dinheiro para a causa.

Numa carreira de pouco mais de 20 anos no cinema, a atriz e símbolo sexual fez cerca de 40 filmes. Aqui vão três deles, disponíveis no streaming.

E Deus Criou a Mulher (Roger Vadim, 1956)

O filme que revelou BB ao mundo. Ela faz uma órfã de 18 anos que mora em Saint-Tropez, cidade costeira no sul da França, e atrai a atenção de todos os moradores com sua beleza, sensualidade e desprendimento. Bardot tinha 22 anos quando fez o filme e instantaneamente se tornou um dos primeiros símbolos sexuais do cinema, nesse filme altamente ousado e erótico para a época. O cineasta Roger Vadim era casado com Bardot desde 1952, quando ela tinha 18 anos e ele, 24. O casal se divorciaria em 1957, quando ela já era um ícone do cinema.

A francesa Brigitte Bardot aos 22 anos no filme do diretor e marido Roger VadimBrigitte Bardot aos 22 anos no filme do diretor e marido Roger Vadim (Foto: Divulgação)

Onde assistir: disponível na plataforma Looke.

Ao Cair da Noite (Roger Vadim, 1958)

Filmado num período conturbado do relacionamento entre Brigitte Bardot e o cineasta Roger Vadim, Ao Cair da Noite continua a linha sensual de E Deus Criou a Mulher, explorando ao máximo a beleza e sensualidade de BB, que aqui faz uma jovem recém-saída de um convento (juro!) na Espanha que se casa com um rico e violento conde, mas acaba caindo de amores por um rapaz do vilarejo onde mora. O filme foi vendido com frases bombásticas (“Faz E Deus Criou a Mulher parecer uma história de crianças!’”), mas não fez nem uma fração do sucesso do filme anterior, apesar da lindeza que é Brigitte Bardot.

Onde assistir: disponível na Oldflix.

Shalako (Edward Dmytryk, 1968)

Bizarro é pouco: um faroeste inglês filmado na Inglaterra e em regiões áridas da Espanha fingindo ser os Estados Unidos (muitos faroestes italianos foram filmados ali), tem Brigitte Bardot como uma aristocrata francesa que é atacada por violentos apaches e socorrida por um destemido caubói vivido pelo escocês Sean Connery. O filme foi dirigido pelo talentoso Edward Dmytryk, cineasta canadense-americano que fez ótimos filmes noir como Crossfire (1947), que lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor diretor.

Onde assistir: disponível na Looke, Oldflix e NetMovies.

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