Não dá para negar que Star Wars seja um dos produtos culturais mais bem aceitos mundialmente desde 1977. Filmes, séries e até videogames mantém vivo o universo de Guerra nas Estrelas, sinônimo de diferentes planetas e seres estranhos vidrados em uma coisa chamada “A Força”. Neste mês, os fãs dessa saga ganharam mais um lançamento que se destaca entre o que foi produzido pela Disney+ nos últimos anos: a segunda temporada da animação Visions.
Lançada em 2021, a primeira temporada da série apresentava sete histórias sem conexão entre si (além de se passarem no universo Star Wars, claro). A grande sacada foi que cada um dos capítulos ganhou traços de um estúdio japonês diferente, trazendo a linguagem do anime para a saga. A escolha por essa abordagem se deu de forma totalmente natural, afinal o próprio George Lucas, criador dos filmes originais, inspirou-se muito no cinema do Japão, mais especificamente nas obras de Akira Kurosawa. Não à toa, o primeiro episódio já é recheado de homenagens aos dois cineastas.
Agora, com a nova temporada, a produção atinge um novo patamar ao diversificar os estilos e ao entender que a pluralidade e o misticismo são grandes trunfos para produtos de Guerra nas Estrelas. “Existe uma comunidade global de animação que está fazendo agora um trabalho incrível – não apenas promovendo diferentes formas de animação ou estilos diferentes, mas diferentes tipos de narrativa”, apontou James Waugh, um dos produtores executivos de Visions, em entrevista recente ao site Entertainment Weekly.
“Pensamos: não seria incrível ver Star Wars por meio das lentes dessas diferentes culturas? Anime é ótimo, e nós definitivamente queremos ver mais Star Wars com essa linguagem japonesa, mas existem excelentes narrativas sendo feitas em todo o mundo, e queríamos mostrar isso."
Do folclore irlandês às cores indianas
Com essa ideia em mente, a Disney então convidou nove estúdios de países como Espanha, Irlanda, Chile, Reino Unido, Coréia do Sul, França, Índia, Japão e África do Sul para criar os episódios da nova temporada. Há nesses estúdios uma grande variedade, o que resulta em capítulos com animações 3D, 2D e até stop motion, aquele estilo que usa massinha, de filmes como O Estranho Mundo de Jack e A Fuga das Galinhas.
Além dos diferentes estilos de animação, que ajudam na ambientação dos planetas e seres únicos retratados, há a inserção de elementos culturais de cada país nos capítulos. Em uma história fantasmagórica, por exemplo, há inspirações no folclore irlandês. Já em um episódio que apresenta um roubo a trem, fica clara a influência da colorida cultura indiana em sua estética.
É por essas características que Visions se torna uma boa sugestão para fãs de animação e, claro, para os próprios adoradores de Star Wars. Os episódios não exigem nenhum tipo de conhecimento prévio da saga e permitem que o espectador entenda um pouco mais sobre a mitologia do clássico da ficção científica sem muito comprometimento.
Emendas no marco das eólicas em alto-mar criam “13.ª conta de luz” para o brasileiro pagar
Aborto até 9 meses quase passa no Conanda, que pode retomar tema dia 11
Por que a PEC dos Militares divide governo Lula e base no Congresso
Lula avalia contemplar evangélicos em reforma ministerial em busca de apoio para 2026
Deixe sua opinião