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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo

Os Correios deixaram de entregar cerca de 85 milhões de objetos postais em todo o país em consequência da paralisação de dez dias dos caminhoneiros. Além de afetar as entregas de encomendas e cartas em Curitiba, segundo a assessoria da empresa, a distribuição de encomendas internacionais – com triagem feita no Centro de Tratamento do Correio Internacional de Curitiba (CTE) - também foi comprometida. Os Correios prometem normalizar as entregas atrasadas na capital paranaense até próxima semana, no dia 15 - ao contrário do noticiado anteriormente, no dia 8, conforme havia informado equivocadamente a assessoria de imprensa dos Correios.

A assessoria dos Correios não divulgou o número de atrasos nas entregas de Curitiba, pois, segundo a empresa, esse tipo de contagem considera a movimentação de outros estados. Apenas na sexta-feira (1.º) foram entregues em todo o país quase 22 milhões de objetos, entre encomendas e cartas - a empresa entrega aproximadamente 25 milhões de objetos em dias normais. No sábado (2) e no domingo (3), foram feitos mutirões nas agências e outras 3,7 milhões de entregas foram realizadas.

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No entanto, serviços com dia e hora marcados (SEDEX 10, SEDEX 12, SEDEX Hoje, Disque Coleta, Logística Reversa Domiciliária) foram temporariamente suspensos e não há prazo definido para a sua reativação. Apenas serviços de encomendas como o SEDEX convencional e o PAC foram mantidos, mas com prazo de entrega ampliado.

A justificativa dos Correios para os atrasos nos serviços foi a dificuldade de trânsito dos veículos da empresa por causa de bloqueios nas estradas ou devido à falta de combustível.

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Encomendas internacionais

Como noticiou a Gazeta do Povo no dia 8 de maio, desde o início do ano, destinatários de encomendas internacionais vêm sofrendo com atrasos nas entregas dos Correios. Em Curitiba, a maioria fez compras em sites do exterior, principalmente da China, e os produtos têm demorado mais de 90 dias para chegar até o endereço de destino.

Na reportagem, os Correios explicaram que “a empresa vem trabalhando para colocar a carga em dia, o que já está acontecendo. Os objetos que chegam atualmente aos centros internacionais no Brasil já estão sendo entregues dentro do prazo previsto para cada tipo de serviço contratado”. Os Correios ainda disseram que para desafogar o CTCI de Curitiba, a empresa está buscando um imóvel próximo ao Aeroporto de Guarulhos, principal entrada de encomendas vindas de outros países. E que, com isso, o processo operacional será otimizado.

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