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Só falta sanção do prefeito

Fim da obrigatoriedade de atestado médico em academias de Curitiba passa em 2º turno

Sessão plenária da Câmara Municipal de Curitiba desta quarta-feira (18). (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

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Com 22 votos favoráveis, o Projeto de Lei que retira a obrigatoriedade da apresentação de atestado médico para frequentar academias e centros esportivos de Curitiba foi aprovado em segundo turno pela Câmara Municipal (CMC). A votação ocorreu na manhã desta quarta-feira (18) e possibilita que interessados em iniciar uma atividade física respondam apenas um questionário para isso. O projeto segue para sanção do prefeito Rafael Greca (DEM).

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O tema foi discutido em audiência pública na última semana e também durante votação em primeiro turno na última terça-feira (18), recebendo apoio da Sociedade Paranaense de Cardiologia (SBC-PR). Já entidades como Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná (CRM-PR) e a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) demonstraram preocupação com a proposta.

“Um questionário não é capaz de reconhecer aspectos inerentes ao exame físico, como sopros cardíacos, alterações ortopédicas, sibilância pulmonar e outros”, explicou o conselheiro do CRM-PR, José Knopfholz.

Segundo o autor do projeto, vereador Marcelo Fachinello (PSC), a triagem é uma maneira de incentivar a atividade física ao desburocratizar o acesso do indivíduo às academias. "É uma nova opção documental para quem deseja iniciar o exercício com acompanhamento, mas não tem acesso a uma consulta médica com rapidez".

Diante disso, o médico Marcelo Leitão, diretor científico da SBMEE, orienta que o indivíduo responda corretamente a esse Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q), sem menosprezar problemas de saúde ou situações adversas que esteja sentindo, e que o profissional também realize o preenchimento com cuidado.

Além disso, Leitão afirma que, ainda que a opinião da SBMEE tenha sido contrária à dos educadores físicos e academias, a parceria entre as entidades continua. “Apoiamos o Conselho Regional de Educação Física e a Associação das Academias durante a pandemia, por exemplo, e isso não vai terminar por uma divergência de opinião”, garante.

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