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Crise hídrica

Barragens de Curitiba alcançam um dos melhores índices dos últimos meses

Represa do Passaúna com baixo volume de água na pior estiagem da história em Curitiba e região metropolitana. (Foto: Lineu Filho /Tribuna do Paraná)

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Pouco mais de um mês após bater o nível mais baixo da história, o sistema de abastecimento de água de Curitiba e Região Metropolitana tem uma significativa melhora com as chuvas desde a segunda quinzena de novembro.

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Neste sábado (19), a medição da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) alcançou 39%. Porém, há 38 dias atrás, em 11 de novembro, o alerta foi ligado quando as quatro barragens chegaram a apenas 26,7% da capacidade. A melhora neste período foi de 46% no nível de água.

A marca de 11 de novembro era crítica porque ser muito próxima do limite de 25% para que a Sanepar adote o rodízio mais duro, de 24 horas com água por 48 horas sem água. Desde agosto, o rodízio é em 36 horas com água e 36 horas sem água.

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A reserva de água neste sábado nas barragens da capital e região está em 24,4% da capacidade na Represa do Iraí, 45% na Passaúna, 35,1% em Piraquara 1 e 62,1% em Piraquara 2. Apesar da melhora, a Sanepar anunciou que na próxima semana começa a captar água de mais uma fonte alternativa. A água do Rio Verde, em Araucária, será transferida para a Represa do Passaúna.

Já a captação no lago da Pedreira Orleans, em Campo Magro, foi suspensa após seis meses. Desde o início da crise hídrica há exatamente um ano, a Sanepar fez mais de 20 captações para fortalecer o sistema de abastecimento, totalizando 4 bilhões de litros de água transferidos para as barragens.

Meta é 60% nas barragens

Mesmo com os reservatórios mais cheios, a Sanepar apela para que a população não desperdice água. Isso porque o quadro ainda está longe dos 60% de capacidade das barragens, índice que o sistema tem que alcançar para que o rodízio seja suspenso de vez. Além disso, o alerta para que se poupe água é reforçado pelo aumento no consumo com as temperaturas mais quentes no verão, que começa segunda-feira (21). O ideal é que a população siga a meta estipulada da Sanepar de economia individual de 20% no consumo de água.

Há dez dias, a companhia suspendeu a sua própria venda de água em carros-pipa, alegando que este tipo de fornecimento burlava o próprio sistema de rodízio da Sanepar. A venda em caminhão-pipa por empresas particulares segue liberada, mas a Sanepar alerta para a qualidade dessa água.

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