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Invasão da Igreja do Rosário

Editores Cristãos pedem que Câmara adote “medidas cabíveis ao decoro parlamentar”

Na foto, Renato Freitas se defende na Câmara das críticas que recebeu pelo episódio na Igreja do Rosário (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC )

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A Associação de Editores Cristãos (Asec) divulgou uma nota pública nesta segunda-feira (7) contra “atos de intolerância religiosa” ocorridos no último sábado (5), em Curitiba. A entidade se refere à invasão da Igreja do Rosário por um grupo que participava da manifestação ligada à morte do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado no Rio de Janeiro. O vereador Renato Freitas (PT) liderava o grupo.

“Era no mesmo horário da celebração da Missa, que foi abruptamente interrompida. Solicitados a não tumultuar o momento litúrgico, lideranças do grupo instaram a comportamentos invasivos, desrespeitosos e grosserias, comandados por um vereador da cidade de Curitiba [Renato Freitas], infringindo o artigo 208 do Código Penal Brasileiro. Por mais justificada que seja a manifestação, e de forma alguma apoiamos a violência que aconteceu no Rio de Janeiro, isso não deve gerar motivos para “invasão do local de cultos” impedindo que as pessoas presentes pudessem continuar o seu rito religioso”, diz trecho da nota, assinada pelo pastor Elton Melo, presidente da Asec.

Por fim, a entidade afirma na nota que se solidariza com a Arquidiocese de Curitiba e pede que a Câmara de Curitiba adote “as medidas cabíveis ao decoro parlamentar” para “evitar que tais atos antidemocráticos e abusivos contra a fé possam continuar ocorrendo”.

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