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Imagem ilustrativa | Pixabay/Divulgação
Imagem ilustrativa| Foto: Pixabay/Divulgação

Uma auxiliar de enfermagem, que atuava como cuidadora de idosos, foi presa em flagrante na última quarta-feira (14), em Curitiba. De acordo com a Polícia Civil, a mulher de 40 anos já teria cometido vários furtos na residência que trabalhava há cinco meses, no Rebouças, acumulando cerca de R$ 70 mil em joias.

Os familiares do idoso sentiram falta de alguns objetos. Por causa disso, instalaram uma câmera de segurança e o equipamento flagrou a mulher escolhendo as joias com mais valor em diversas situações.“De acordo com as imagens, nos apuramos que foram levados aproximadamente R$ 70 mil em bens somente dessa família. Ela vai responder por vários furtos qualificados e, possivelmente, outras famílias também foram vítimas dessa senhora”, declarou o delegado-adjunto da DFR, Emmanoel Ashidamini David.

O flagra

A ação, realizada pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), prendeu a suspeita quando ela saia da casa ajudava nos cuidados de um senhor. Segundo o delegado, um parente do idoso percebeu que um par de brincos havia sumido. A partir disso, acionaram a polícia, que foi ao local e abordaram a suspeita com as peças furtadas.

Depois disso, os policiais foram até a casa da mulher, no bairro Tatuquara. Na residência da auxiliar de enfermagem, foram encontradas outras peças como anéis, pingentes, pulseiras e caixas de joias vazias. No momento da prisão, a suspeita disse que encontrou os brincos no chão e não tinha intenção de roubo. Já na delegacia, acompanhada por um advogado, ela permaneceu em silêncio.

A empresa para a qual ela trabalhava, especializada em home care, ainda deve ser ouvida pela polícia. Resta também descobrir para quem a mulher repassava as joias. Em muitos casos, ela admitiu que penhorava à Caixa Econômica Federal, sendo que ela mesmo resgatava para penhorar novamente.

“Extraoficialmente, ela falou que ela mesma vai recuperar as joias perante à Caixa. Nós achamos difícil. Vai ser feito um pedido ao magistrado de bloqueio desses bens porque senão eles vão para leilão. Isso não pode acontecer porque são das vítimas e vieram de condutas criminosas dessa senhora”, afirmou David.

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