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estacionamento irregular

Curitiba: parar “um minutinho” em vagas especiais pode render multa de R$ 300

De primeiro de janeiro a 31 de maio, mais de quatro mil infrações foram penalizadas, resultando em uma arrecadação que supera a marca de um milhão de reais

 | Antônio More / o/Gazeta do Povo/Arquivo
(Foto: Antônio More / o/Gazeta do Povo/Arquivo)

Entre o início do ano e o fim do mês de maio, um total de 4.367 multas foram emitidas em Curitiba por estacionamento irregular em vagas reservadas a idosos e pessoas com deficiência, as chamadas vagas especiais, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Por dia, são aproximadamente 29 multas no valor de R$ 293,46, já que, desde 1.º de novembro de 2016, a infração é considerada gravíssima. No cinco primeiros meses do ano, aproximadamente R$ 1,2 milhão já foi arrecadado pela prefeitura somente com esse tipo de infração.

De acordo com o agente de trânsito Altamir Nunes, a maioria infratores são pessoas que não deveriam estar utilizando as vagas em questão. “É muito raro o agente chegar para fazer uma fiscalização dessas e ser um idoso ou uma pessoa com deficiência sem credencial. São pessoas que não deveriam estar ali e a desculpa de todos é: ‘mas foi um minutinho só!’”, diz.

Além de uma infração, a prática é vista como uma retirada de direitos de quem realmente precisa destes espaços para estacionamento. “Tem algumas vagas que são apropriadas para cadeirantes, por exemplo, que são mais largas. O condutor cadeirante não pode parar em outro lugar”, explica Nunes.

Há ainda a questão do número de vagas preferenciais disponíveis: dentro da área de EstaR, são 373 para pessoas com deficiência e 619 para idosos, de um total de mais de dez mil vagas. Em outras vias públicas do município, há aproximadamente 450 espaços preferenciais para estacionamento. Nos estabelecimentos privados como shoppings e hipermercados, a quantidade varia de 3% a 5%.

Para Nunes, o respeito pelos idosos e pessoas com deficiência é importante para evitar esse tipo de infração, mas não é o único fator que vai resolver a situação. “As pessoas pensam primeiro nelas, não em quem realmente precisa das vagas. Mas quando elas falam ‘foi só um minutinho’, elas sabem que estão erradas e agem assim pensando ‘tomara que eu não leve multa’”, avalia.

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