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Combustíveis

Em Curitiba, gasolina ficou R$ 0,44 mais cara após a greve dos caminhoneiros

Gasolina e etanol estão sendo vendidos, em média, a valor 11% superior ao registrado antes da paralisação dos caminhoneiros

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
(Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

Depois de superado o desabastecimento nos postos de combustível em Curitiba, o consumidor agora enfrenta aumento no preço da gasolina e do etanol. Quando os caminhoneiros do Brasil entraram em greve, no dia 21 de maio, o preço médio pago por um litro de gasolina comum era de R$ 4,06, de acordo com o levantamento semanal de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Neste sábado (2), o preço médio pago pela gasolina na cidade é de cerca de R$ 4,50, de acordo com o aplicativo Menor Preço, do Governo do Paraná.

A situação do preço do etanol é semelhante. Antes da greve, o litro do combustível era vendido, em média, a 2,78. Já neste sábado (2), o preço médio está em R$ 3,10, um aumento equivalente a 11%, mesma variação do preço da gasolina.

Segundo o Sindicombustíveis, sindicato que representa os proprietários de postos de combustível, a variação de preços acontece em decorrência de fatores como aumentos estabelecidos pela Petrobras, o término de promoções sazonais e os custos de cada revendedor. Segundo o sindicato, os postos “têm o menor poder econômico para definir preços”.

“Informações disponíveis no mercado mostram que a Petrobras promoveu alta na refinaria nesta quinta-feira (31) e também ocorreu elevação do etanol nos últimos dias. O preço do etanol interfere diretamente na gasolina comum, pois por determinação legal a gasolina comum vendida no Brasil leva 27% de etanol da mistura”, informou, em nota, o Sindicombustíveis.

Neste sábado (2), a Petrobrás anunciou novo aumento da gasolina nas refinarias. A gasolina (tipo A), que custava R$ 1,9671 por litro nas refinarias, foi reajustada para R$ 2,0113, em valor que não inclui os tributos incidentes no combustível. O aumento equivale a 2,25%. Com isso, em menos de dois meses o preço da gasolina já subiu 16% como resultado da política da Petrobras de acompanhar as variações de preços dos combustíveis no mercado internacional.

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