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‘CURTO CIRCUITO’

Empresários e ex-funcionário da Copel são alvo de operação contra fraude em contratos

Ação policial ocorre em Pinhais, na RMC, e nas cidades de Laranjeiras do Sul e Cascavel

Policiais do Nurce cumprem mandados da Operação Curto Circuito em  Pinhais, Laranjeiras do Sul e Cascavel | Divulgação Polícia Civil/
Policiais do Nurce cumprem mandados da Operação Curto Circuito em Pinhais, Laranjeiras do Sul e Cascavel (Foto: Divulgação Polícia Civil/)

Sete empresários e um ex-funcionário da Copel são alvo de uma operação deflagrada nesta segunda-feira (5) por policiais do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Laranjeiras do Sul e Cascavel. Eles são suspeitos de envolvimento numa fraude de R$ 7 milhões.

Batizada de “Curto Circuito”, a operação cumpre 10 mandados judiciais, sendo três de prisão, dois de busca e apreensão e outros cinco de condução coercitiva, quando o investigado é levado para depor na delegacia. Entre os alvos de prisão estão dois empresários e o ex-funcionário da estatal.

Ao todo, 28 policiais do Nurce, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) e das subdivisões das duas cidades do interior participam da ação.

A investigação, que levou um ano, começou após uma auditoria feita pela própria Copel, que identificou diversas irregularidades em contratos da estatal com diversas empresas.

Segundo a Polícia Civil, a fraude investigada pelo Nurce teria participação direta do ex-funcionário da Copel, que era o fiscal dos contratos das empresas com a estatal. De acordo com a investigação, o funcionário aumentava propositadamente os valores a serem pagos as empresas, por intermédio da falsa prestação de informações, fazendo com que elas recebessem um valor maior do que o realmente devido. O prejuízo contabilizado é de R$ 7 milhões.

O Nurce, com apoio do Laboratório de Lavagem de dinheiro da Polícia Civil do Paraná, constatou movimentação de recursos do ex-funcionário da Copel totalmente incompatível com seus vencimentos declarados. Relatório feito pelo Laboratório revela que desde entre 2012 e 2016, o ex-funcionário da Copel recebeu, na conta bancária, vultosas transferências de valores repassadas pelas empresas envolvidas na fraude.

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