Estufa do Jardim Botânico deve ficar pronta em outubro com 6 meses de atraso

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As chuvas atrasaram mais uma vez a entrega da revitalização da estufa do Jardim Botânico de Curitiba. Segundo a prefeitura, o cartão postal da cidade deve continuar fechado até o começo de outubro - seis meses depois do prazo inicial de conclusão da obra. A nova previsão é de que a reforma seja concluída dia 5 de outubro, aniversário de 28 anos do Botânico.

A obra, que custou R$ 960 mil, começou em janeiro e com prazo de ficar pronta em abril. Na sequência, ficou para julho, após um laudo detalhar que a estrutura precisava de mais melhorias. As chuvas acabaram prorrogando o fim da obra novamente, desta vez para setembro. Agora, a expectativa é de que os turistas tenham acesso à estrutura a partir de 5 de outubro.

A manutenção da parte metálica da estufa já foi concluída, a iluminação está praticamente finalizada e as plantas começaram a ser recolocadas na estufa aos poucos.

Frustração dos turistas

Passeando em Curitiba, o casal de São Paulo formado pela funcionária pública aposentada Ana Maria Ávila Monteiro, 60 anos, e seu companheiro, o servidor público Marcio Monteiro, de 58 anos, esperaram a chegada da primavera para visitar o Jardim Botânico de Curitiba. Entretanto, o casal de turistas foi surpreendido esta semana ao ver a estufa fechada e ainda sem vidros.

“Já vim preparado, pesquisei como era o passeio antes, vi vários vídeos na internet, mas agora ao vivo não vou poder visitar. Infelizmente, obras no Brasil são assim: tudo atrasa”, lamenta o turista.

O desejo de conhecer o Jardim Botânico também motivou outro casal a visitar a capital paranaense. Vindos de Itapeva, no interior de São Paulo, a advogada Neusa Cristina de Jesus, de 43 anos, e o contador Marcelo Raifur, de 45 anos, resolveram passar o último dia da viagem pelo Sul do Brasil em Curitiba. “Minha mãe morou aqui quando era jovem. Ela sempre contava do Jardim Botânico e eu tinha vontade de conhecer Agora a gente não sabe quando vai poder voltar e finalmente visitar a estufa por dentro”, lamenta o contador.