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Polícia militar

Ex-PM vai a júri 13 anos após ser acusado de matar major que investigava policiais

Comandante do 13.º Batalhão, o oficial Pedro Plocharski foi assassinado com tiros de metralhadora em 2005. Na época, ele apurava irregularidades cometidas por PMs

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
(Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

O ex-tenente da Polícia Militar (PM) acusado de assassinar em janeiro de 2005 o major Pedro Plocharski vai a julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba às 9h desta quinta-feira (22). À época, o major era comandante do 13.º Batalhão da PM, no bairro Capão Raso e estava investigando policiais que teriam cometido crimes.

Segundo investigações, o tenente teria feito os disparos que vitimaram o comandante do 13.º Batalhão. Os disparos foram feitos com uma metralhadora calibre 9 ml enquanto Plocharski se dirigia do batalhão para casa, no bairro Umbará. O major estava fardado ao ser assassinado e portava sua pistola funcional. No local do crime a perícia recolheu 20 cápsulas da metralhadora. No Instituto Médico Legal (IML) foram constatadas perfurações no pescoço, peito, perna, braço e barriga da vítima.

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Além do tenente, outro policial militar estaria envolvido no assassinato do major. Ele estaria dirigindo o veículo que conduziu o tenente e respondia o processo em liberdade. Entretanto, foi morto em janeiro de 2012 em confronto com a Polícia Civil.

Na época do crime, o tenente acusado dos disparos deveria estar cumprindo pena na Colônia Penal Agrícola em regime semiaberto. As investigações chegaram ao acusado através de interceptações telefônicas e seus desdobramentos. As escutas indicaram fortes suspeitas do envolvimento de PMs com criminosos envolvidos com crime como homicídios, tráfico de drogas, armamento irregular, entre outros.

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