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Feira no Viaduto do Orleans? É o que prevê projeto que vai melhorar o trânsito

Prefeitura pretende transformar o Viaduto do Orleans em imensa rotatória com a antiga estrutura se tornando passarela que pode receber até feiras

Projeto do novo Viaduto do Orleans prevê que a antiga estrutura se torne passarela capaz de receber feira. | Ippuc/
Projeto do novo Viaduto do Orleans prevê que a antiga estrutura se torne passarela capaz de receber feira. (Foto: Ippuc/)

Para fluir o trânsito na ligação entre os bairros São Braz e Campo Comprido, o novo Viaduto do Orleans, que passa sobre a BR-277, na saída para o interior, não terá interrupções no tráfego. Após o prefeito Rafael Greca (PMN) apresentar um esboço em julho em sua conta pessoal no Facebook, a prefeitura de Curitiba divulgou nesta terça-feira (8) mais detalhes da obra, que prevê até a realização de feiras no espaço.

Para que os veículos transitem com fluidez, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), responsável pelo projeto, pretende transformar o viaduto em uma espécie de rótula estendida. Para isso, duas novas transposições seriam construídas. “A obra permitirá que todos os movimentos de passagem e conversão sejam realizados, sem que haja cruzamentos com semáforos, principalmente para as conversões de acesso à BR-277”, explica o arquiteto Fabiano Losso, da Coordenação de Transporte do setor de Circulação Viária do Ippuc.

Losso explica que com a rótula estendida o espaço de aproximação entre os veículos nas pistas será maior, permitindo que os veículos transitem sem engarrafamentos. “Pelo entrelaçamento proposto para as vias, o motorista consegue definir para onde quer ir sem a necessidade da existência de um semáforo para organizar os múltiplos movimentos”, observa o arquiteto do Ippuc.

Com a mudança, a pista do viaduto atual viraria travessia de pedestres e ciclistas, com possibilidade de receber feiras.

Sem desapropriação

A execução do projeto também ganha em velocidade e economia porque, segundo o projeto do Ippuc, não há necessidade de desapropriação do entorno.

A prefeitura calcula que deve levar seis meses para obter recursos e licitar a obra, assim que os cálculos dos custos dos projetos executivos estiverem prontos.

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