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Fogo cruzado

Guardas municipais atiram em agente da PRF em meio a protesto no Contorno Sul

Policial rodoviário levou dois tiros de bala de borracha na perna

Segundo a PRF, agentes negociavam com manifestantes quando o GOE chegou atirando | Átila Alberti/Tribuna do Paraná
Segundo a PRF, agentes negociavam com manifestantes quando o GOE chegou atirando (Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná)

Um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi atingido por disparos de bala de borracha efetuados pela Guarda Municipal de Curitiba (GM) durante a ação para dispersar o protesto que bloqueou o Contorno Sul (BR-376), em Curitiba, na tarde desta quinta-feira (11). Segundo a PRF, foram dois disparos que atingiram a perna esquerda do policial.

O incidente aconteceu em meio ao protesto realizado por moradores da região do Sabará após a prefeitura executar uma ação de reintegração na área. A PRF explica que os disparos aconteceram enquanto uma equipe estava negociando com os manifestantes para a desobstrução da via. Até então, a PRF não tinha realizado nenhum disparo. Foi quando o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Guarda Municipal chegou e começou a atirar com armas de bala de borracha. Na confusão, o policial rodoviário acabou atingido.

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Até a publicação da reportagem, a GM informou que ainda não tinha um posicionamento a respeito do ocorrido e nem por que os agentes estavam atuando em um trecho de responsabilidade federal. Em nota, apenas explicou que o GOE foi enviado para desocupar uma área próxima à BR-277, na CIC, confirme determina a legislação, e que denúncias de excessos serão apurados pela ouvidoria do órgão.

De acordo com a PRF, o incidente com os disparos será tratado administrativamente entre as duas instituições na próxima semana.

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Crianças e mulheres

No momento do incidente, cerca de 100 pessoas participavam do protesto no Contorno Sul, segundo estimativa da própria PRF. Nas fotos e vídeos feitos durante o protesto, é possível ver uma grande quantidade de mulheres e crianças — incluindo algumas de colo. Alguns manifestantes também foram atingidos, embora não haja relatos de vítimas entre mulheres e crianças.

Os manifestantes fecharam a BR-376 na altura do km 596 por cerca de duas horas. Com isso, o congestionamento na rodovia se estendeu por vários quilômetros, atingindo inclusive outras estradas. Os reflexos da paralisação puderam ser sentidos na BR-116 (Contorno Leste) e na BR-277 no trecho entre Curitiba e o interior do estado.

Após os disparos do GOE, o bloqueio chegou a ser interrompido por alguns instantes. Contudo, os manifestantes voltaram a ocupar a rodovia.

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