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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Circular por algumas ruas do Litoral do Paraná e encontrar vagas para estacionar tem se mostrado um problema. Com o maior volume de carros, os problemas de trânsito crescem. Não são raros os flagrantes de gente parada em fila dupla, carros estacionados dos dois lados das ruas, buzinadas, filas, congestionamentos, entre outras situações. Entre os dias 21 de dezembro e 1.º de janeiro, a Polícia Militar realizou 874 autuações de motoristas cometendo diversas irregularidades.

Cerca de 350 mil veículos passaram pelas praias no período do ano novo. A estimativa leva em conta o tráfego das BR-277 e BR-376, principais vias de conexão entre Curitiba e as praias. Matinhos, por exemplo, viu sua população permanente de cerca de 50 mil habitantes saltar para 400 mil no dia da virada do ano.

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O analista de sistemas Willian Kaudy, que veio passar a virada de ano em Praia de Leste, conta que tem sofrido para se locomover dentro da cidade e também entre os balneários do Litoral. Ele diz que na antevéspera do ano novo foi de onde está hospedado de bicicleta até Caiobá, visitar parentes, trajeto de cerca de 30 quilômetros. Segundo Kaudy, ele levou uma hora e meia para chegar ao destino, trecho que de carro muitos tem levado mais de duas horas. “Para se ter uma ideia, bem tranquilo, de bike, levei meia hora a menos que o pessoal que foi de carro”, relatou. 

Em suas andanças de bicicleta, o analista afirma que flagrou diversos casos de desrespeito de motoristas. “Está impossível. Muito trânsito em todos os lugares, muita falta de respeito às leis, param em qualquer lugar, guia rebaixada, fila dupla, local para deficiente”. Até por isso, ele diz que prefere o pedal ao carro. “É muito mais fácil se deslocar”, constatou.

Albari Rosa/Gazeta do Povo

O estacionamento é um dos principais problemas das praias paranaenses na avaliação da consultora Franciele Nogueira. Natural de Joinville, em Santa Catarina, ela conta que há quatro temporadas vem para o Paraná nessa época do ano para encontrar os amigos dos tempos da faculdade de administração de empresas. E nas temporadas em que alugaram casas, Franciele diz ter se incomodado com veículos parados em frente à sua garagem, impedindo a saída dos carros de dentro do imóvel. “Não é só Guaratuba, onde estamos agora, mas Caiobá também é assim, Pontal também. A gente quer estar próximo da praia, e daí acaba passando por coisas desse tipo. É muita falta de educação”, criticou.

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A consultora revela que já cansou de brigar com motoristas que estacionam em frente à sua garagem, e que a turma agora adota a estratégia de deixar um carro estacionado em frente ao portão do imóvel, para evitar que estacionem no local. “Esse ano tem dado certo até agora. As pessoas veem o nosso carro parado ali e não estacionam. Até vi um tentando esses dias atrás, mas quando fui sair do portão para brigar com o cidadão ele saiu”, relatou. 

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