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A Justiça aceitou denúncia, nesta sexta-feira (13), contra o policial militar Diogo Costa e agora ele é acusado pela morte de Andriely Gonçalves da Silva, sua ex-mulher. A decisão foi dada pouco mais de um mês após o corpo de Andriely, de 22 anos, ter sido encontrado na Serra da Graciosa, em 8 de junho. A moça havia desaparecido no dia 9 de maio, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

De acordo com o despacho, o policial teria usado um saco plástico para asfixiar a ex-mulher - o que seria a causa da morte. Costa também teve a prisão temporária convertida em preventiva. Ele está preso desde o dia 19 maio, dez dias depois do sumiço da jovem, no Batalhão de Guarda da Polícia Militar.

Na decisão, o juiz Hermes da Fonseca Neto, da 1.ª Vara Criminal de Colombo, afirmou que “o réu praticou crime gravíssimo doloso contra a vida da ex-companheira, demonstrando total descaso com a vida humana”, motivo pelo qual deve ser mantido preso. Já a defesa do réu disse que irá se manifestar apenas após receber a notificação da decisão. As informações são do Paraná TV 2.ª edição, da RPC.

Com base na denúncia feita pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), o juiz afirmou no despacho, ainda, que o policial acusado usou o celular da vítima para se fazer passar por ela. O objetivo do réu ao pegar o telefone, de acordo com o documento, seria se vingar de Andriely por causa de um relacionamento dela.

À RPC, a defesa de Costa afirmou que ainda não havia sido notificada oficialmente.

Relembre o caso

Andriely desapareceu no dia 9 de maio, após expressar espanto durante uma conversa por vídeo com um amigo. Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela Polícia Civil mostram o militar saindo com a garota naquele dia.

De acordo com o amigo, na última conversa antes do desaparecimento Andriely comentou estar com medo, por sentir que alguém pudesse ter entrado em seu apartamento. Logo depois, o amigo e a família da jovem começaram a receber mensagens em nome de Andriely, mas desconfiaram que não era ela escrevendo. Segundo a polícia, a família chegou a receber mensagens informando que ela iria para São Paulo.

Após muitas semanas de busca, o corpo dela foi encontrado, no dia 8 de junho, por um homem que transitava pela Serra da Graciosa. A mãe da jovem reconheceu o corpo no mesmo dia, e um exame de arcada dentária atestou tratar-se de Andriely.

No carro do policial, um Fiat Marea, que foi apreendido, os policiais encontraram sangue, que foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal para exame - e até então não teve resultado divulgado.

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