A Justiça Federal concedeu, na noite desta terça-feira (9), o pedido de reintegração de posse da empresa Rumo (antiga ALL), referente à área vizinha à Rodoferroviária de Curitiba e ocupada por manifestantes do MST. A decisão é favorável, mas não irá retirar os manifestantes do local. Manifestantes pró-Lula estão no local desde a noite de segunda-feira (8).
O juiz federal, Friedmann Anderson Wendpap, determinou que seja instalada uma cerca física temporária que delimite a área usada pela empresa como pátio de manobra dos trens e evite a entrada de terceiros. A medida tem o objetivo de evitar acidentes com manifestantes que possam estar circulando pelo local. A área usada para o acampamento pertence à União, mas está arrendada pela empresa, que pediu reintegração de posse à Justiça Federal, na manhã desta terça-feira.
Segundo a decisão do juiz, os manifestantes poderão permanecer na área da União, delimitada pela cerca física, até a manhã da quinta-feira (11), conforme negociado entre as autoridades de segurança pública e representante dos movimentos sociais.
O acampamento começou a ser montado na última segunda-feira e na manhã desta terça dezenas de ônibus começaram a chegar ao local. Seguranças contratados pela Rumo estavam monitorando o espaço para evitar acidentes.
Procurada, a assessoria de imprensa da Rumo informou que já foi notificada da decisão e que caberá a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) fazer o isolamento da área, separando o pedaço do terreno que está arrendado à empresa, do que não é arrendado e pertence à Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
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