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Museu do Holocausto, primeiro no Brasil , foi inaugurado em Curitiba em 2011.
Museu do Holocausto, primeiro no Brasil , foi inaugurado em Curitiba em 2011.| Foto: Letícia Akemi / Gazeta do Povo

O médico Andrew Einstein, sobrinho-neto do físico alemão Albert Einstein, esteve em Curitiba no última semana para participar do 46.° Congresso Paranaense de Cardiologia e o Internacional Cardiology Meeting. Além da agenda do evento, ele aproveitou para conhecer o Museu do Holocausto, o primeiro do país dedicado ao tema. A visita foi realizada no domingo (11).

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No museu, ele viu a exposição permanente com 56 objetos, aproximadamente 300 fotos, vídeos e depoimentos que retratam os horrores do Holocausto. Albert Einstein, que era de família judia, fugiu da Alemanha Nazista e morou nos Estados Unidos até a sua morte, em 1955.

Andrew Einstein, que é judeu, ficou a semana inteira frequentando uma sinagoga na capital paranaense e o rabino do local sugeriu para ele fazer a visita. E a data escolhida não foi por acaso. Era o dia nacional de luto para o povo judeu. Segundo mediadores do museu, ele fez a visita completa e ficou impressionado com os documentos do local.

O médico é cardiologista em Nova York e professor na Universidade de Columbia. Durante a passagem pelo local, tirou uma foto em frente a uma das frases mais célebre de Anne Frank (jovem assassinada pelo regime de Hitler): “Apesar de tudo, ainda acredito na bondade humana”.

O museu, inaugurado em 2011. fica dentro do complexo do Centro Israelita do Paraná, que engloba a sinagoga e a Escola Israelita Brasileira Salomão Guelmann, entre outras instalações. Apesar de tão ligada à comunidade judaica da cidade, a instituição não se reserva a falar de uma das maiores tragédias da humanidade somente do ponto de vista dos judeus. As vítimas perseguidas por raça, ideologia e oposição ao nazismo também são lembradas. A visita é feita somente com agendamento pelo site.

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