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Fatalidade

Montanhista de Curitiba morre no Panamá picado por cobra ao socorrer namorada que caiu

Montanhista Sandro Godoy, de 45 anos, foi encontrado morto na última segunda-feira (28), no Panamá. (Foto: Reprodução Facebook)

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Correção

Ao contrário do informado inicialmente, a queda não foi provocada por uma selfie. Em contato com a Gazeta do Povo por e-mail, a outra montanhista que fazia a trilha com a vítima disse que o acidente aconteceu no momento em que ela escorregou ao descer a montanha.

Corrigido em 31/10/2019 às 08:16

O montanhista curitibano Sandro Godoy, de 45 anos, morreu no Panamá ao ser picado por uma cobra enquanto fazia uma trilha ecológica no último domingo (27). A fatalidade foi no Cerro Trindade, no distrito de Capira, no país centro-americano. Godoy morava no Panamá há cerca de um ano, onde integrava um grupo de montanhistas.

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A vítima tentou ajudar sua namorada, Queila Souza, que desmaiou ao cair da pedra onde o casal estava sentado minutos antes de começarem a descer a montanha. Na tentativa de prestar socorro, ele foi picado pela cobra e não sobreviveu. A mulher, que também é brasileira, acordou ferida quando já era noite e, por não ter visão nenhuma, permaneceu no local até o amanhecer.

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Quando já era dia, Queila subiu até a pedra de onde havia caído e encontrou Godoy desacordado. Quando tocou no corpo, percebeu que estava frio e com as mãos roxas. Ela desceu o morro em busca de ajuda com diversas escoriações, principalmente na cabeça. Ela foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e o corpo foi retirado do morro por volta das 18h de domingo, devido às complicações do tempo. Apesar de desidratada e com diversos ferimentos, Queila já recebeu alta.

A reportagem da Gazeta publicou erroneamente que a mulher teria caído enquanto tirava uma selfie. Entretanto, ela mesmo entrou em contato com a reportagem por e-mail explicando que havia escorregado durante a descida da montanha, quando bateu a cabeça e ficou desacordada.

Familiares e amigos souberam do falecimento na segunda-feira (28) e estão fazendo campanha nas redes sociais para trazer o corpo para o Brasil. A ex-esposa do montanhista, a auxiliar administrativa Eva Fabiane de Moraes, 44 anos, conta que ele era experiente e há anos fazia trilhas pela América Latina.

Translado do corpo

Para conseguir trazer o corpo para o Brasil, a família tenta arrecadar R$ 32 mil, valor aproximado dos custos para o transporte.  “É um momento bem difícil, mas a gente tem que fazer o que é preciso”, diz Eva.

As doações estão sendo recebidas na conta da ex-esposa, Eva Fabiane de Moraes: Banco Santander, agência 4296, conta corrente 01000659-4, CPF 875.782.989-68.

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