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Visita de Lula a Curitiba, em maio, mobilizou mais de 1.700 policiais  e custou R$ 150 mil aos cofres públicos | Filipe Araujo/Fotos Publicas
Visita de Lula a Curitiba, em maio, mobilizou mais de 1.700 policiais e custou R$ 150 mil aos cofres públicos| Foto: Filipe Araujo/Fotos Publicas

Cerca de mil policiais vão trabalhar no esquema de segurança para o segundo depoimento do ex-presidente Lula (PT) ao juiz federal Sergio Moro na próxima quarta-feira (13). De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná (Sesp), o contingente vai ser um pouco menor do que o apresentado no último mês de maio, quando o petista foi pela primeira vez até o prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú.

Segundo o secretário Wagner Mesquita de Oliveira, a redução foi definida porque o total de manifestantes a favor e contra o ex-presidente que devem chegar à capital paranaense também será menor. Em maio, a Sesp deslocou 1.700 policiais para receber 60 mil pessoas. Desta vez, no entanto, a previsão é que esse número gire em torno das 2.500. Exemplo disso é que, até o momento, os movimentos de apoio ao ex-presidente confirmaram somente 40 ônibus com destino a Curitiba.

Apesar da redução no número de contingentes, os bloqueios na região do Ahú devem permanecer. A partir das 6h30 desta quarta-feira, policiais e agentes de trânsito vão começar o desvio de veículos nas proximidades da Justiça Federal. A partir do 12h, toda a área no entorno do prédio público e da praça logo à frente estará fechadas para quem não tiver sido previamente credenciado pela Secretaria de Segurança.

O perímetro desses bloqueios deve ser bastante parecido com o da primeira visita de Lula à cidade. Isso significa que o trânsito vai ser interditado em uma área de duas quadras a partir do prédio onde Lula e Sergio Moro vão se encontrar novamente — afetando principalmente as linhas de ônibus que passam por ali. No entanto, a Sesp ainda não informou quais as ruas que serão fechadas.

Manifestações pela cidade

Mesquita antecipa ainda que as manifestações a favor e contra o ex-presidente já têm locais para acontecer. Assim como em maio, os grupos que se opõem ao petista vão se reunir no Museu Oscar Niemeyer. Já as caravanas pró-Lula vão se concentrar na Praça Generoso Marques, no Centro.

Além das operações na cidade, o secretario destaca que haverá novas fiscalizações nas estradas com o apoio das polícias rodoviárias federal e estadual. Por isso, ele já pede que as caravanas que vierem para Curitiba estejam com os ônibus com documentação em dia e que os passageiros não transportem nenhum tipo de objeto não condizente com a manifestação. Ele relembra, por exemplo, que algumas pessoas foram detidas com foices e facões.

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