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 | Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
| Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Um novo ato de protesto dos caminhoneiros contra o aumento do preço dos combustíveis complica o trânsito da Linha Verde, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (24). Cerca de 100 caminhões-guincho e cegonha ocupam uma das faixas da rodovia na região próxima ao Viaduto da Avenida Marechal Floriano Peixoto, no bairro Prado Velho, tornando o fluxo no sentido Pinheirinho um pouco mais lento do que o normal. Além disso, eles ocupam também a via marginal em frente à loja Havan.

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O bloqueio começou por volta das 8h50, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com os motoristas, a ideia é realizar uma carreata ainda nesta manhã em direção ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, para intensificar a pressão pela queda no preço dos combustíveis. Por causa dessa movimentação em direção ao Centro Cívico, a PRF e a Superintendência Municipal de Trânsito (Setran) alertam para a possibilidade de lentidão em todo o trajeto.

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A carreata deve começar por volta das 10h. Os caminhoneiros que participam do ato esperam que cerca de 180 caminhões façam parte do comboio que sairá da Linha Verde.

Manifestação dos caminhoneiros

O protesto dos caminhoneiros já está no quarto dia. Nesta quarta-feira (23), a manifestação já começou a provocar falta de compatível e também de alimentos na Central de Abastecimento (Ceasa). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), seguem os mesmos pontos de bloqueio parcial das rodovias na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e também no litoral do Paraná.

Nesta quinta, a PRF informou que algumas equipes, junto com a Guarda Municipal de Curitiba (GMC), escoltaram caminhões-tanque. Os veículos saíram da Repar, a refinaria da Petrobras em Araucária, na RMC, e foram até as garagens de empresas de ônibus, que operam o sistema de transporte coletivo na capital paranaense. Além disso, também houve relatos de motoristas que viram coletivos parados em postos de combustível comuns para que pudessem abastecer e continuar atendendo à população.

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