Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Violência

Pai é preso suspeito de matar filha com “máscara de plástico” em Curitiba

Adolescente morreu asfixiada por uma máscara de plástico (Foto: Divulgação/ Polícia Civil) (Foto: )

Um homem de 45 anos foi preso suspeito de ter matado a própria filha asfixiada no bairro Tatuquara, em Curitiba. O crime aconteceu no último mês de dezembro, quando a jovem de 18 anos foi encontrada morta com uma meia na boca e uma espécie de máscara de fita plástica em seu rosto.

RECEBA notícias de Curitiba e região em seu WhatsApp

A prisão aconteceu na noite da última terça-feira (16), quase quatro meses após o crime. Na época, o pai teria dito aos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atenderam a ocorrência que encontrou a filha com o “capacete plástico” e uma meia na boca e que retirou tudo muito rápido, mas não impediu que ela morresse asfixiada.

VEJA TAMBÉM:

De acordo com a Polícia Civil, porém, o pai se tornou o principal suspeito após a hipótese de suicídio ter sido descartada. Na perícia, foi constatado que foram dadas sete voltas com filme plástico na cabeça da jovem e que seria impossível ela ter feito tudo isso sozinha, já que o material estava guardado dentro de armários. Também não foram encontrados vestígios de arrombamento na casa.

Ainda segundo a polícia, nos depoimentos prestados, o homem teria dito que se levantou para orar no meio da madrugada no mesmo horário apontado pela perícia como a hora do crime. Conforme o pai, a filha estava dormindo quando passou pelo quarto da jovem.

Em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC, o delegado responsável pelo caso, Victor Menezes, disse que as investigações revelaram conflitos familiares que podem explicar o crime. “São relatos de brigas frequentes que possivelmente teriam sido o estopim para o ocorrido”, diz. Segundo ele, a suspeita é que as brigas fossem originadas por causa do comportamento da jovem, que divergia do posicionamento mais religioso dos pais.

A mãe da vítima também foi ouvida e negou qualquer envolvimento com o crime. A Polícia Civil continua nas investigações para verificar a participação de outra pessoa no crime e esclarecer o que teria motivado o fato.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.