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greve dos caminhoneiros

Papel higiênico é um dos produtos que está desaparecendo em Curitiba

16% dos produtos avaliados pelo serviço Disque Economia estão em falta por causa da paralisação nas estradas. Das cinco opções de papel higiênico, ainda há apenas duas

Das cinco opções avaliadas pela pesquisa Disque Economia em Curitiba, três estão em falta nos supermercados . | PRISCILA FORONE/Gazeta do Povo
Das cinco opções avaliadas pela pesquisa Disque Economia em Curitiba, três estão em falta nos supermercados . (Foto: PRISCILA FORONE/Gazeta do Povo)

Depois de enfrentar elevação de até 110% no valor das frutas e verduras no início da semana, o curitibano percebe agora o desaparecimento de diversos produtos das prateleiras do mercado. E os preços seguem em elevação. Segundo levantamento do Disque Economia da prefeitura de Curitiba nesta quarta-feira (30) – décimo dia da greve dos caminhoneiros –, 16% dos 300 produtos avaliados normalmente pela pesquisa estavam em falta e os preços dos produtos restantes apresentaram variação de até 46%.

Confira a lista de produtos sumiram ou ficaram mais caros nos mercados

Os dados levam em conta os preços encontrados em seis supermercados da capital nesta terça-feira (29) em relação àqueles cobrados nos mesmos locais no dia 18 de maio, três dias antes do início da paralisação.

- Tempo real: siga o desbastecimento em Curitiba nesta quarta, 10.º dia de greve

Um dos produtos que quase sumiu da lista foi o papel higiênico. Das cinco opções avaliadas pela pesquisa, três estão em falta nos supermercados – os pacotes com quatro rolos simples de 30 e 60 metros, e também as embalagens com oito rolos de 60 metros. Entre as opções à disposição, o preço teve variação de 31,40%.

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Itens básicos como açúcar refinado, arroz branco, macarrão, leite e café também apresentaram opções em falta nos mercados avaliados, mas a variação de preço mais significativa ficou com a farinha de milho amarela, que subiu 39,26%. O quilo do produto custava R$ 3,82 e passou para R$ 5,32. Outros produtos com elevação gigante no preço foram os doces de leite e de abacaxi, que subiram 39,33% e 43,22%, respectivamente.

Já na lista de carnes bovinas, nove das 17 opções analisadas pelo Disque Economia não foram localizadas nas lojas. Entre os produtos encontrados, a carne moída de primeira foi a que ficou mais cara, com aumento de 21,99%. O quilo do produto saltou de R$ 20,19 para R$ 24,63 e em uma das lojas era comercializado por R$ 34,39.

Na área de hortifrúti sumiram produtos como acelga, aipim, batata doce, batata salsa, cenoura, uva Itália e milho verde de época. Entre os produtos em estoque, o que apresentou maior elevação nos preços foi o pimentão verde, que subiu 46,79%.

Opção de verduras

Dos produtos, os perecíveis, como frutas, verduras, legumes e carnes, praticamente já desapareceram dos supupermercados nesta quarta-feira. Uma opção para manter pelo menos a salada é a Chácara Silva, no começo da Estrada da Graciosa, na divisa entre Pinhais e Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Basta ir lá e comprar. Na manhã desta quarta (30) havia alface, rúcula, brócolis, couve e beterraba para quem quisesse comprar.Todas as verduras são orgânicas. Também há mandioca, especiarias, flores e algumas frutas, como morango e limão. Já cenoura, batata, tomate e cebola estão em falta.

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