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Impedido de sair

Polícia liberta homem de cárcere privado em boate de Curitiba

Vítima libertada pela Polícia Civil ficou quatro dias em cárcere privado em uma boate no bairro Sítio Cercado (Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo)

Um homem de 37 anos foi libertado pela Polícia Civil de cárcere privado em uma boate no bairro Pinheirinho, em Curitiba, na última segunda-feira (20). A vítima passou quatro dias impedida de sair de um quarto por supostamente não pagar a conta do que teria consumido no estabelecimento. Seis pessoas – dois homens e quatro mulheres - foram presas suspeitas de cárcere privado e extorsão mediante sequestro.

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Investigadores do 10.° Distrito Policial iniciaram a apuração após o homem fazer contato com a esposa por mensagens de celular. Ele foi à boate quinta-feira (16) por conta própria. Ao ir embora, funcionários do estabelecimento disseram que ele teria que pagar uma conta de R$ 30 mil para sair.

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“Pelo alto valor, tudo indica que ele não gastou essa quantia na boate”, afirma o delegado Rinaldo Ivanike, que comandou a investigação.

A vítima chegou a pagar R$ 9 mil no cartão. A partir de então, o homem ficou impedido de sair e passou a enviar mensagens para a esposa solicitando que conseguisse o restante para ser libertado. “A comunicação pelo celular com a família foi permitida justamente para que ele conseguisse levantar o dinheiro com a família e ser solto”, aponta Ivanike.

Outro homem que estava com a vítima na boate foi liberada no mesmo dia para que também fosse atrás dos R$ 30 mil exigidos.

A família chegou a acionar o Tático Integrado de Grupos de Repressões Especiais (Tigre), equipe de elite da Polícia Civil especializada em casos de sequestro, que prestou apoio aos policiais do 10.° DP.

Segunda-feira o primeiro suspeito de envolvimento no caso foi preso e então a polícia chegou à boate. Quando os policiais chegaram na boate, o delegado explica que os seguranças disseram que a vítima não estava no estabelecimento. Mas ao entrarem, o homem foi encontrado trancado em um quarto, vigiado por três pessoas do lado de fora.

“Ele estava preso no quarto quando a polícia chegou. A família tentou ir até a boate, já que além do pedido de dinheiro a vítima também chegou a ser ameaçada”, relata o delegado.

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