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Incêndio na Vila Corbélia deixou um rastro de destruição | Átila Alberti/Tribuna do Paraná
Incêndio na Vila Corbélia deixou um rastro de destruição| Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

A prefeitura de Curitiba instalou um gabinete para gestão de crises na Regional da CIC, após um incêndio ter destruído casas na Vila Corbélia, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) no final da noite desta sexta-feira (7). O fogo atingiu pelo menos 300 casas e deixou 80 pessoas desabrigadas.

A prefeitura informou que está providenciando “todos os materiais necessários no momento” para auxiliar os moradores da comunidade. “Todas as equipes estão de prontidão para fazer os encaminhamentos que forem necessários para atender os moradores que foram atingidos”, disse o prefeito, Rafael Greca. Portanto, a administração municipal informa que não tem campanha oficial para arrecadar donativos aos atingidos.

IMAGENS: veja fotos e vídeos do incêndio

Os desabrigados foram acolhidos na Escola Municipal Doutor Hamilton Calderari Leal, ainda durante a madrugada. Elas receberam colchão, cobertores e alimentos. O Centro de Referência da Assistência Social (Cras) também está aberto para atendimento à população.

Doações

O curitibano Claymore Highway Bar está recolhendo doações neste sábado (8) e domingo (9) para a comunidade da Vila Corbélia. O estabelecimento vai funcionar como posto de coleta de produtos de higiene e limpeza, alimentos, roupas, calçados e roupas de cama e banho. O estabelecimento fica no Capão Raso, na Linha Verde, nº 17.253.

Embora não tenha campanha oficial para a Vila Corbélia, a FAS tem um canal oficial para receber donativos o ano todo. Neste fim de semana, a fundação está de plantão até as 18 horas deste sábado (8) e no domingo (9), das 10h às 18 horas. A FAS fica na Rua Eduardo Sprada, 4520.

Segundo a Prefeitura, as necessidades imediatas dos moradores já estão sendo supridas e a FAS atende a população atingida no CRAS e também por busca ativa na região.

Investigação

A Polícia Militar (PM) disse que o incêndio teria sido causado por um grupo criminoso com o objetivo de inibir uma ação policial que ocorria no local. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pela própria PM.

Na sexta-feira à noite, vários agentes buscavam o assassino do policial militar Erick Norio, do 23º. Batalhão de Polícia Militar (PM), morto em uma emboscada enquanto trabalhava, poucas horas antes.

O fogo começou no mesmo período, perto das 23 horas de sexta-feira (7), e se alastrou rapidamente pelas casas de madeira, chegando a destruir, segundo bombeiros e moradores, cerca de 300 delas.

Durante o agravamento das chamas, moradores começaram a postar vídeos nas redes sociais culpando os agentes da PM pelo incêndio. A polícia negou essa acusação.

“[O incêndio] Seria uma retaliação do tráfico ou do crime organizado contra a ação policial que estava sendo feita. Toda a ação desenvolvida pelas forças de segurança foram pautadas dentro da legalidade”, afirmou o tenente-coronel Nivaldo Marcelos da Silva.

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