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operação boi na linha

Prejuízo em dobro: quadrilha cobrava resgate de carros roubados e não devolvia

Grupo liderado por presidiário de Goiás roubava veículos e depois exigia pagamento para devolvê-lo, mas não cumpria o acordo

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
(Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

Operação conjunta com 70 policiais da Polícia Civil do Paraná e de Goiás cumpre 20 mandados judiciais contra uma quadrilha que cobrava dinheiro de vítimas de roubos de carros. Entre os mandados da Operação Boi na linha, todos cumpridos em Goiás, há 12 de prisão temporária e oito de busca e apreensão. Policiais do Paraná participam da ação porque boa parte das vítimas eram daqui. Além de Paraná e Goiás, os mandados também são para o Distrito Federal.

Por um ano, investigadores dos dois estados monitoraram a quadrilha, cujo chefe era um presidiário que cumpre pena na penitenciária de Luziânia, em Goiás. Por telefone, da cela, ele entreva em contato com quem teve o carro roubado ou furtado exigindo um resgate para devolvê-lo. Só que além de perder o veículo, a vítima também perdia o dinheiro do resgate, já que a devolução do carro nunca acontecia.

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O grupo era ousado. A investigação aponta que, por semana, os criminosos aplicavam no mínimo dez golpes do falso resgate dos veículos. O valor exigido variava entre R$ 1 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo. Os investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) de Curitiba conseguiu identificar vítimas da quadrilha também em São Paulo.

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A operação mira também as pessoas que cediam as contas bancárias para o depósito dos falsos resgates dos carros. O presidiário que liderava o golpe tem também a esposa e uma cunhada como alvos das investigações. O trio, aliás, já havia sido preso em 2015 no estado de São Paulo por aplicarem exatamente o mesmo golpe

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