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votação na câmara

Protesto de motoristas e cobradores pode afetar trânsito no Centro de Curitiba nesta terça

Categoria vai pressionar vereadores a não aprovarem projeto que deve extinguir com o cargo de cobrador no transporte público de Curitiba

Sindimoc  está mobilizado para tentar barrar proposta do prefeito Rafael Greca. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Sindimoc está mobilizado para tentar barrar proposta do prefeito Rafael Greca. (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

Ato do Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) pode complicar o trânsito nos arredores da Câmara Municipal de Curitiba, no Centro de Curitiba, na manhã desta terça-feira (20). A atenção de motoristas que transitam pela Visconde de Guarapuava e Travessa da Lapa deve ser redobrada. A mobilização está marcada para as 10h, quando será decidido se o projeto será votado em regime de urgência na Câmara.

A mobilização é contra a proposta do prefeito Rafael Greca (PMN) para a instalação da bilhetagem eletrônica em todo o sistema de ônibus da cidade o que, consequentemente, causaria o fim da função dos cobradores no transporte público. Semana passada, motoristas e cobradores fizeram ma passeata até a prefeitura, onde fizeram um pedido ao prefeito em exercício, Eduardo Pimentel,para que a administração municipal engavetasse a ideia.

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No último dia 8, o Sindimoc chegou a convocar assembleia para votar se a categoria entraria em greve em protesto à proposta de Greca. A paralisação foi voto vencido entre os trabalhadores naquele momento. Entretanto, a possibilidade de greve não está descartada caso o projeto seja aprovado.

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Na sessão desta terça, os vereadores votam se o projeto vai para regime de urgência a tramitação do projeto. Apesar de serem contra a proposta, o Sindimoc prefere que o projeto seja votado ainda este ano pois desta forma a categoria acredita que tem mais chance de pressionar os vereadores para que seja barrada.

Para a prefeitura, a medida é uma forma de garantir a expansão do sistema de bilhetagem eletrônica na rede do transporte coletivo, enquanto para o sindicato a aprovação do projeto levaria 6 mil profissionais a perderem seus empregos.

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