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Protesto do MST libera cancelas de pedágio no interior do Paraná

Por volta das 16h, um dos seis pedágios abordados seguia liberado

Pedágio bloqueado em São Miguel do Iguaçu, no Oeste | PRF/Divulgação
Pedágio bloqueado em São Miguel do Iguaçu, no Oeste (Foto: PRF/Divulgação)

Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) liberaram na manhã desta terça-feira (17) seis cancelas de pedágio no interior do Paraná. Por volta das 16h, uma, em Jacarezinho, continuava liberada pelos manifestantes . As informações são da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

-Leia também: Bope está de alerta na Vila Torres para evitar novos protestos

O ato faz parte de um protesto que, além de defender a liberdade do ex-presidente Lula, preso na semana passada, relembra os 22 anos do episódio que ficou conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás - quando 19 trabalhadores rurais foram assassinados pela Polícia Militar no Pará.

A única cancela que continuava liberada por volta das 16 era é o da BR-369, no km 0, em Jacarezinho. O restante já estava com fluxo normal - tendo passagens cobradas.

Um dos pedágios que foi alvo dos manifestantes foi o de Jataizinho, na BR-369, no Norte do Paraná, que no mês passado já havia sido palco de outra manifestação por ser o mais caro do estado. Daquela vez, o protesto foi contra o valor de R$ 22 cobrado para carros e que deram base para a deflagração da Operação Integração, que apura desvios nos termos aditivos dos contratos de concessão de rodovias federais. De acordo com a PRF, a pista não está interditada e há 150 pessoas no local.

Em Ortigueira, no km 321 da na BR -376, as cancelas também chegaram a ficar abertas, assim como em Campo Mourão, no Noroeste. Ali, o pedágio que ficou parte do dia sem receber foi o do km 378 da BR- 369.

Pela manhã, havia manifestantes liberando a passagem de veículos nos kms 568 (Cascavel) e 704 (em São Miguel do Oeste) da BR-277. Mas à tarde a situação também já estava normal nos dois pontos.

Em sei site, o MST diz que os atos do dia - que se espalham pelo país - também fazem parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, para denunciar a paralisação da Reforma Agrária.

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