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Saiba o que a nevasca no Chile tem a ver com o frio em Curitiba

Massa de ar polar que resultou em tempestades de neve no país andino é a mesma que vai fazer despencar as temperaturas no Paraná

Nevasca no Chile no fim de semana | MARTIN BERNETTI/AFP
Nevasca no Chile no fim de semana (Foto: MARTIN BERNETTI/AFP)

Uma mensagem sobre as nevascas que caíram sobre o Chile no último fim de semana começou a circular nas redes sociais alertando para a chegada do fenômeno ao Brasil. O texto compartilhado em grupos no WhatsApp e Facebook afirma que essa mesma nevasca vai fazer com que cidades da região Sul possam chegar a temperaturas ente -5º C e -10° C e que a possibilidade de neve já é de 90% nesses locais.

E, apesar de um tanto exagerada, a mensagem tem a sua dose de verdade. Por mais distante que pareça ser, as nevascas chilenas que afetaram o fornecimento de energia em cerca de 280 mil residências na capital Santiago e causaram a morte de uma pessoa têm ligação com a onda de frio que chega ao Paraná nesta segunda-feira (17). Aliás, a neve que pode cair em Curitiba é formada pelas mesmas razões que geraram as tempestades no país andino — mas sem a mesma intensidade.

Como explica o Climatempo, seja em Santiago ou em São José dos Pinhais, a causa do frio é uma só: a massa de ar polar que se desloca sobre o continente desde o último fim de semana. Como o próprio nome indica, essa massa vem de áreas mais ao sul do globo e são as grandes responsáveis pela queda nas temperaturas que muitas cidades já começaram a presenciar aqui no Brasil. No Chile, a nevasca já é considerada uma das maiores das últimas décadas.

Por aqui, cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina já registraram neve neste início de semana e as temperaturas entre -5º C e -10º C não são projeções tão impossíveis assim, mas devem ser mais limitadas às regiões de serra. Nesta terça-feira, a previsão é que alguns municípios paranaenses também observem o fenômeno. De acordo com o Instituto Simepar, há uma chance bem pequena de Curitiba entrar nessa lista.

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