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Policiais do Tigre libertaram mulher de 53 anos que foi mantida ao telefone em um motel a pedido dos criminosos. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Policiais do Tigre libertaram mulher de 53 anos que foi mantida ao telefone em um motel a pedido dos criminosos.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Um caso resolvido em Curitiba pelo Tático Integrado de Grupos de Repressão Policial (Tigre), a equipe de elite da Polícia Civil, especializada em sequestros, liga o alerta para os casos de sequestro remoto - em que a vítima é mantida ao telefone no poder de criminosos no telefone até transferir uma quantia em dinheiro para libertar alguém da família que supostamente é feita de refém. O alerta, explica o delegado Cristiano Quintas, do Tigre, é porque dezembro é o mês de pagamento do 13.º salário, o que incentiva os criminosos a aplicarem o golpe.

“Esses criminosos têm ambição e aproveitam a fragilidade emocional para extorquir. Então a orientação é que não façam pagamentos em situações como essas”, enfatiza o policial. Portanto, reforça o delegado, a orientação é para que a população não ceda às chantagens feitas e nem forneça informações sigilosas, como nome, números de documentos e, principalmente, contas e senhas bancárias para quem liga dizendo que está com algum parente sequestrado.

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A orientação é para que a vítima ligue imediatamente para a polícia, mesmo que os criminosos pressionem para que isso não seja feito. Além do próprio Tigre, no telefone 3343-7675, a vítima pode também acionar a Polícia Militar pelo 190.

Domingo (25), o Tigre libertou uma mulher de 53 anos que foi mantida refém no telefone por quase 24 horas. Os criminosos levaram a vítima a acreditar que a filha dela, de 23 anos, estivesse sequestrada e que se não fosse feito o pagamento pedido ela seria morta. A moça havia saído de casa por volta de 22 horas de sábado e logo em seguida a mãe recebeu a ligação do suposto sequestro. A filha foi logo localizada pela irmã. Entretanto, a mãe, em um momento de desespero, saiu de carro atrás da filha.

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A pedido dos criminosos, a mulher foi para um motel, onde os golpistas a mantiveram ao telefone. Nesse meio-tempo, a outra filha acionou a polícia e o Tigre começou de imediato a investigação. “ Tínhamos informação de que a vítima estaria em uma área da cidade, mas não era precisa. Então a equipe passou a bater em hotéis e motéis e conseguiu resgatá-la”, explica Quintas.

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