
A rede curitibana 10 Pastéis quer praticamente triplicar de tamanho nos próximos três anos. O plano da empresa é expandir a área geográfica atingida por suas franquias e chegar a 100 lojas no país em 2017. Hoje, a rede tem 38 pontos de venda, sendo oito próprios e 30 franqueados.
A decisão de aumentar a área de atuação foi tomada há cerca de dois anos, quando apareceram as primeiras oportunidades de levar a franquia para o Norte e o Nordeste do Brasil. Até então, as pastelarias da empresa eram concentradas no Paraná e em Santa Catarina. "Partimos para a estratégia de expansão nacional e a primeira loja foi instalada logo em Rio Branco, no Acre", conta Marcos Nagano, diretor da rede.
Na sequência, vieram lojas em Rondônia e no Ceará. No próximo mês, será aberta uma unidade em Manaus, no Amazonas, e uma segunda em Rio Branco esta no formato de trailer. Há ainda duas lojas em construção em Curitiba. Até o fim do ano, a meta é chegar a 50 a 55 lojas no país. As negociações estão abertas em Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e São Paulo.
A 10 Pastéis é uma rede de porte médio, com faturamento de R$ 25 milhões em 2014 (e projeção de crescimento de 15% em 2015). Ela teve origem em uma pequena pastelaria de Maringá, aberta nos anos 60, e que se mudou para Curitiba nos anos 90.
Em 1995, com a entrada de um novo sócio, ganhou o nome e o formato atuais, com os primeiros contratos de franquia assinados em 1996. Agora, o desafio é crescer, em dois ou três anos, mais do que nas duas primeiras décadas.
"O desafio logístico é enorme", admite Nagano. Ele conta que as massas são enviadas às lojas por via rodoviária, em volumes que garantam alguns meses de operação. "Foi dessa forma que nossa loja de Rio Branco, por exemplo, passou o período das cheias, quando o acesso ficou muito difícil, sem desabastecimento", conta.
Com a expansão da rede, a 10 Pastéis deve investir também na construção de um centro de distribuição até 2017, provavelmente em algum estado do Centro-Oeste ou Nordeste.
O passo seguinte, seria a abertura de uma loja no exterior, segundo o executivo. Os estudos estão focados em três países: Chile, Colômbia e Peru. "Olhamos para lugares com bom desempenho econômico", explica Nagano. Dessa forma, a instável Argentina fica de fora.



