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Lula medidas econômicas
Ministros Fernando Haddad em reunião com Lula para discutir medidas econômicas.| Foto: Andre Borges/EFE

A Consultoria Genial Quaest divulgou nesta quarta-feira (15) uma pesquisa com representantes do mercado financeiro, o qual aponta que 94% confiam pouco ou nada no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento foi realizado entre 10 e 13 de março por meio de 82 entrevistas com representantes de fundos de investimentos que têm sede em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A pesquisa também apontou que 98% dos entrevistados consideram que a economia do país, com o governo Lula, está indo na direção errada. E a expectativa para os próximos 12 meses, também não é nada boa, tendo em vista que 78% dos representantes acham que vai piorar.

O posicionamento pessimista do mercado é bem diferente do da opinião pública, que foi divulgado em fevereiro deste ano, onde 62% acham que vai melhorar.

O risco de recessão apontado pelo mercado financeiro é alto, pelo menos 73% acham possível ocorrer neste ano. Sobre os investimentos externos no Brasil, 38% acham que permanecerá igual, enquanto que 42% espera uma diminuição.

A pesquisa ainda avaliou a relação do governo de Lula com o Banco Central e apontou que 90% consideram essa relação negativa, e 89% temem a exoneração do atual presidente Roberto Campo Neto. Ele foi o mais bem avaliado na pesquisa, 68% dos entrevistados disseram confiar "muito" em Campos Neto.

Em relação à dívida pública, 90% avaliam que a política fiscal do atual governo não vai gerar sustentabilidade, e a maioria apontou que o superávit primário necessário deve permanecer entre R$150 bilhões a R$200 bilhões. À respeito do novo desenho do arcabouçou fiscal, o mercado financeiro defende como prioridade o controle de gastos/despesas, punição em caso de não cumprimento e a estabilização/ controle da dívida.

A reforma tributária também foi avaliada pelos representantes do mercado financeiro, 91% consideram certa a decisão de unificar os impostos no IVA, e a maioria acha possível aprovar a reforma nos próximos 6 meses.

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