As ações da General Motors recuavam cerca de 15% nesta quarta-feira, batendo no nível mais baixo em 66 anos diante da crescente oposição política a um pacote proposto de ajuda do governo de US$ 25 bilhões para a empresa e outras montadoras.
O analista do Barclays Capital, Brian Johnson, afirmou que a perspectiva de um compromisso entre parlamentares continua "difícil" antes de uma votação no Senado nesta semana.
"Assumindo uma derrota, a GM terá que operar com 'tanque reserva' até o próximo governo, a menos que o Congresso se reúna em dezembro para conceder uma legislação de emergência", disse Johnson em nota.
As ações da Ford também afundavam 16,7%, para o patamar mais baixo em 26 anos.
Executivos das montadoras norte-americanas reúnem-se no Capitólio pelo segundo dia para defender suas posições no pedido de um pacote de ajuda que afirmam ser fundamental para a sobrevivência da indústria.
Essa proposta tem enfrentado duras críticas, incluindo de republicanos e de representantes do governo, que questionam se as montadoras de Detroit seriam saudáveis o bastante para pagarem qualquer empréstimo e se mostram relutantes em gastarem dinheiro dos contribuintes com resgate das empresas.
As ações da GM, às 14h10 (horário de Brasília), exibiam queda de 14,24%, a 2,65 dólares, depois de terem recuado a 2,63 dólares mais cedo, o preço mais baixo desde 1942.
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