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Ações da Positivo caem 30% em três dias

"É um momento bom, porque só pode melhorar. A cotação está muito baixa e não há motivos para isso". Essa avaliação, referente às ações da Positivo Informática, foi feita na segunda-feira pelo novo vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia, o argentino Ariel Szwarc, em entrevista ao jornal "Valor Econômico". Desde a declaração, os papéis da empresa paranaense recuaram mais de 20%.

Ontem, estavam cotados a R$ 3,89 ao fim do pregão da Bovespa, com queda de 9,5% no dia – bem mais acentuada que o recuo da bolsa, de 3,9%. No acumulado da semana até ontem, as ações da Positivo sofreram baixa de 33,5% e, desde o início do ano, de 90,7%. Nesses períodos, o Ibovespa recuou 13,3% e 39,6%, respectivamente.

Motivos

A empresa tem sido penalizada por ser pouco conhecida da maioria dos investidores – o que é péssimo em momentos de pânico como o atual –, mas também por estar perdendo espaço no mercado de computadores e assistindo a uma queda de suas margens de lucro. Os problemas começaram logo em janeiro, quando o governo de São Paulo, onde está 30% do mercado da Positivo, acabou com vantagens tributárias que a empresa tinha em relação aos concorrentes.

Desde então, nem os dois programas de recompra de parte das ações lançados pela Positivo conseguiram evitar a debandada de investidores. Quando compra seus próprios papéis, a empresa tenta sinalizar que o preço corrente dos ativos pode estar abaixo do valor que seria "justo". Mas, ao comentar o último plano de recompra, o Citigroup sugeriu cautela aos investidores, recomendando "manutenção" das ações (nem compra, nem venda) até que sejam publicados os resultados do terceiro trimestre.

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