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Aeronautas e aeroviários interromperam as atividades por cerca de uma hora no Aeroporto Afonso Pena, nesta manhã | Daniel Mittelbach/CUT
Aeronautas e aeroviários interromperam as atividades por cerca de uma hora no Aeroporto Afonso Pena, nesta manhã| Foto: Daniel Mittelbach/CUT

O protesto nacional realizado poraeronautas e aeroviáriosna manhã desta quinta-feira (22) teve adesão maciça no Aeroporto Afonso Pena, que atende Curitiba. A informação é do diretor da região Sul do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Leonides de França. O protesto ocorreu entre 6h e 7h e pode se repetir nas próximas manhãs.

Dados da Infraero indicam que, dos 28 voos previstos para o terminal entre meia-noite e 9h, nove atrasaram (32,1%) e três foram cancelados (10,7%). O período mais crítico ocorreu até as 8h, quando 62,5% dos voos - 10, entre 16 previstos - tinham situação de atraso. Em todo o país, o porcentual de voos domésticos atrasados chegou a 18,2% às 8h.

França esteve no Afonso Pena no início do protesto e constatou adesão uniforme ao movimento. Segundo ele, embora a manifestação tenha terminado por volta de 7h, os impactos podem ser sentidos até às 8h, já que a retomada plena de serviços não é imediata. "Pedimos desculpas e compreensão do passageiro por esse tipo de situação. A classe não gosta de movimentos de paralisação. Mas, infelizmente chegamos a esse ponto, diante das dificuldades que enfrentamos", disse.

Os grevistas farão assembleias às 15h desta quinta nos aeroportos onde houve paralisação para deliberar os rumos do movimento.

Negociação salarial

Em assembleias no último dia 14, aeronautas e aeroviários rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial de 6 5%, ou 0,16% de aumento real, oferecida pelo Sindicato Nacional das Empresas Aérea (SNEA) - composto por TAM, Gol, Azul e Avianca - na última rodada de negociação com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte da Central Única dos Trabalhadores (Fentac/CUT), ocorrida no dia 12.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou ontem que os grevistas assegurassem a manutenção mínima de 80% dos profissionais em serviço. O descumprimento da decisão considera pena de multa diária de R$ 100 mil. Em outra liminar, o ministro determinou também aos aeroviários (pessoal de terra) a manutenção de 80% dos serviços.

Segundo o TST, na negociação salarial, os empregados das empresas aéreas pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, melhores condições de trabalho e estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in.

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