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Fórum Econômico Mundial

América Latina precisa de altas taxas de investimento, diz Uribe

Condição permitirá derrotar pobreza, segundo presidente colombiano. Uribe chegou ao Fórum Econômico da região, em Cartagena

Klaus Schwab, Alvaro Uribe e Guillermo Plata em Cartagena, Colômbia | Reuters
Klaus Schwab, Alvaro Uribe e Guillermo Plata em Cartagena, Colômbia (Foto: Reuters)

O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, defendeu nesta terça-feira (6) que a América Latina garanta altas taxas de investimentos para que a rápida recuperação após a crise econômica global de 2009 seja sustentada."Sem isso, é impossível superar as dificuldades", afirmou o presidente. "Somente elevadas taxas de investimentos nos permitirão superar a pobreza", completou.

Uribe chegou nesta terça a Cartagena de Índias, na Colômbia, cidade que sediará a quinta edição do Fórum Econômico Global na América Latina até quinta-feira (8). Ele falou à imprensa acompanhado do presidente do Fórum Econômico Global, Klaus Schwab, e do ministro do Comércio colombiano, Guillermo Plata.

Para Uribe, que encerrará seu segundo mandato dentro de três meses, é preciso pensar a América Latina a partir de cinco bases sólidas. "A democracia precisa mover-nos, em primeiro lugar, mas temos que lutar pela segurança na região, pelo avanço das condições sociais, pelo respeito às instituições democráticas e garantir altos graus de participação popular", disse.

Questionado sobre os temores no mercado internacional em relação a eventuais mudanças nas políticas públicas no país após a troca de governo, em julho, Uribe afirmou que seu país tem o hábito de respeitar a estabilidade. "Durante meu governo aprovamos uma lei que nos permitiu fazer pactos de estabilidade com investidores estrangeiros por prazos de 20 anos e isso garantiu à Colômbia a maior taxa de investimento da América Latina em 2009, em plena crise", comemorou.

A edição latino-americana do Fórum Econômico Global, que acontece em Davos, na Suíça, deve reunir em Cartagena os presidentes da Guatemala, Alvaro Colom; da República Dominicana, Leonel Fernández; do Paraguai, Fernando Lugo; e do Panamá, Ricardo Martinelli, além de mais de 500 empresários de 42 países.

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