
A American Airlines e a US Airways anunciaram a fusão das empresas nesta quinta-feira (14), numa operação que criará a maior companhia aérea do mundo e que terá um valor de mercado de 11 bilhões de dólares.
A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas. O negócio ainda precisa ser aprovado pelo órgão de defesa da concorrência dos EUA e outras autoridades do país.
O acordo era amplamente esperado pelo mercado e passou mais de um ano em gestação. A AMR, controladora da American, encaminhou um pedido de concordata em novembro de 2011 e a US Airways começou a buscar a fusão no início de 2012.
O novo grupo deverá manter a marca American e terá um valor de mercado próximo a US$ 11 bilhões. Delta e United Airlines, principais concorrentes da nova empresa, possuem valores de mercado de US$ 12,4 bilhões e US$ 8,7 bilhões, respectivamente.
Com a fusão, a companhia passará a oferecer 6.700 voos diários para 336 destinos em 56 países.
Pelo acordo, credores da American Airlines ficariam com 72% da nova companhia deixando o restante aos acionistas da parceira. A nova empresa deve ser comandada pelo presidente-executivo da U.S Airways, Doug Parker. Já o líder da American, Thomas Horton, ficará na posição de presidente do conselho até 2014.
"Temos orgulhar em lançar a nova American Airlines, uma companhia global com estrutura para competir e ganhar das melhores do mundo. A fusão traz duas redes altamente complementares com acesso aos melhores destinos pelo mundo ", afirmou Horton.
Horton afirmou que a consolidação tem sido a resposta para os desafios da aviação civil. "[Consolidação] Significa alocação de capacidade e precificação mais racionais", diz ele.
A racionalização, por sua vez, permite que as empresa lidem melhor com o aumento de custos do setor, em especial o do combustível.



