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Preços defasados devem ser reajustados para garantir resultados da Petrobras. | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Preços defasados devem ser reajustados para garantir resultados da Petrobras.| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (15) que não haverá aumento nos preços da gasolina. Ele presidiu nesta terça-feira a reunião do Conselho de Administração da Petrobras, sendo que o principal tema do encontro foi a análise dos resultados da companhia no primeiro trimestre de 2012.

"Não vai haver nenhum aumento", disse ele ao responder a perguntas de jornalistas na porta do Ministério da Fazenda em Brasília. Nos bastidores do governo, um aumento dos preços da gasolina é alvo de debate em função da alta dos preços do petróleo no mercado internacional. A própria presidente da Petrobras, Graça Foster, já admitiu essa possibilidade.

Mantega também foi questionado sobre o crescimento da economia este ano. Ele agora tem evitado falar no patamar de 4,5% que vinha sendo prometido pela equipe econômica no início do ano. Ao ser perguntado sobre qual seria o crescimento de 2012, ele afirmou apenas que "o Brasil vai crescer mais do que no ano passado". No entanto, a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 foi de apenas 2,7%. Segundo técnicos da equipe econômica, o crescimento de 2012 dever variar entre 3% e 3,5%.

Existe especulação atualmente no mercado sobre possíveis aumentos por causa do valor pago pelo preço do combustível importado e da valorização do dólar, que vem acentuando a defasagem sobre os preços praticados no mercado nacional.

Há duas semanas, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a afirmar que os preços da gasolina podem subir se o barril de petróleo brent atingir uma média de US$ 130. Nesta terça-feira, o petróleo brent está cotado em US$ 111,96 na Bolsa de Londres. Quando Lobão se pronunciou, o brent estava cotado a US$ 116,04. Nessa segunda-feira, houve baixa no fechamento dos preços do Petróleo Intermediário do Texas (-1,4%), cotado em Nova York a US$ 94,78 por barril, e do petróleo Brent (-0,61%), que fechou a US$ 111,57 no mercado de Londres, ambos para entrega em junho.

O reajuste do preço dos combustíveis vem sendo aguardado há algum tempo, mas na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, os técnicos mantiveram a previsão de estabilidade para os preços da gasolina e do botijão de gás.

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