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Nesta quinta-feira (3), um dia após o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciar um pacote de tarifas recíprocas que atingiram diversos países, o dólar encerrou as operações no Brasil a R$ 5,629, o menor valor de venda da moeda americana desde 16 de outubro de 2024, quando fechou em R$ 5,622.
Na quarta-feira (2), após semanas falando no “Dia da Libertação”, Trump anunciou uma tarifa recíproca de 10% para o Brasil. O valor representa a taxa mínima imposta por Trump na comparação com outros países.
Além do Brasil, foram taxados com o mesmo percentual (10%) o Reino Unido e o Chile. A tarifa para a China será de 34%; União Europeia, 20%; Vietnã, 46%; Camboja, 49%; África do Sul, 30%; Israel, 17%; Japão, 24%.
Para o presidente dos EUA, sua nova política não vai igualar apenas as tarifas, mas também barreiras não tarifárias impostas a empresas americanas, além de “superávits excessivos”.
Trump pretende recuperar a relevância da indústria americana, criar novos empregos e reduzir o déficit comercial do país, que foi de quase US$ 1 trilhão (R$ 5,7 trilhões) em 2024.
Reação do governo Lula
Após o anúncio feito por Donald Trump, o governo brasileiro se manifestou sobre a medida. Em nota conjunta, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), lamentaram as tarifas contra o Brasil e afirmaram que vão buscar alternativas para lidar com as taxas.
Nesta quinta, o presidente Lula (PT) afirmou que o Brasil tomará “todas as medidas cabíveis” contra o tarifaço do presidente dos EUA.
O petista afirmou que o governo recorrerá à Lei da Reciprocidade aprovada pelo Congresso, que ele deve sancionar em breve, e às diretrizes que garantem essa possibilidade na Organização Mundial do Comércio (OMC).
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