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Escavadeira carrega caminhão fora de estrada com mineral de cobre em mina da Vale | Ticardo Teles/Vale
Escavadeira carrega caminhão fora de estrada com mineral de cobre em mina da Vale| Foto: Ticardo Teles/Vale

As ações da Vale operavam em alta nesta terça-feira (29), após o tombo de 24,5% que tirou R$ 71 bilhões em valor de mercado da companhia.

 Na prática, o movimento pode ser lido como uma pequena correção após a baixa da véspera. Por volta das 13h30, os papéis da companhia subiam 3,61%, a R$ 43,91. No mesmo momento, o Ibovespa ganhava 0,97%, a 96.371 pontos. 

 Analistas destacaram nesta terça-feira o rebaixamento da nota de crédito pela Fitch e a prisão de pessoas ligadas à empresa que atestaram a estabilidade da barragem. 

 O mercado também acompanha a possível intervenção do governo na Vale. Na segunda, o presidente interino, general Hamilton Mourão, afirmou que o governo estudava destituir a diretoria da mineradora, mas precisou recuar porque as

golden shares

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 "Para tirar a diretoria da Vale, o governo brasileiro precisa fazer a Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, convencer o Bradesco a demitir os atuais diretores. Um acordo de acionistas que inclui também a japonesa Mitsui, não permite que apenas um sócio tome essa decisão. O acordo atual é de transição e válido até 2020, segundo a Previ", destacou a Guide, em nota. 

 A corretora destacou ainda movimento no governo que deve levar a um ganho político com o caso. "O governo tem a clara chance de ganhar capital político, lidando com o caso de Brumadinho. Rapidamente se formou no Judiciário e no Executivo federal, um consenso de que deverá haver punição exemplar desta vez, algo que não houve no caso de Mariana", diz a Guide.

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