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A Apple já vendeu cerca de 525 mil iPhones em suas lojas e nos pontos de venda da AT& T no primeiro fim de semana de lançamento, informou o jornal "Los Angeles Times". De acordo com um analista da Trip Chowdhry, da Global Equities Research, em San Francisco, metade das lojas da Apple na costa oeste dos Estados Unidos vendeu todos os aparelhos no primeiro dia. A Apple e a AT&T não estavam disponíveis para comentar o assunto.

A companhia Piper Jaffray também estimou as vendas no primeiro fim de semana em cerca de 500 mil unidades, de acordo com o site "Cnet".

No lançamento do aparelho nos Estados Unidos, na noite de sexta-feira (29), milhares de pessoas enfrentaram horas de fila para desembolsar até US$ 600 pelo aparelho. Esse é o preço do modelo com 8 GB, enquanto a alternativa com 4 GB sai por US$ 500. No final de semana, o equipamento com 8 GB chegou a ser vendido por US$ 1,5 mil (cerca de R$ 2,8 mil) no site de comércio eletrônico eBay.

Atualmente, o produto só está disponível para os clientes da operadora de telefonia AT&T – assim, o consumidor tem obrigatoriamente de assinar um plano mensal com essa operadora. Somente assim o aparelho é habilitado para exercer suas funções de telefone, câmera e tocador.

O iPhone mede 6,1 cm x 11,4 cm x 1,3 cm, pesa cerca de 140 gramas e tem tela de 3,5 polegadas sensível ao toque, um de seus principais chamarizes. Sua bateria tem duração de até oito horas para chamadas de voz, seis horas para uso de internet, sete horas para exibição de vídeos e 24 horas para música. O aparelho também tem sistema Bluetooth, para comunicação com acessórios sem fio e permitirá acesso à internet através de tecnologia Wi-Fi.

Diversas empresas aproveitam a empolgação dos consumidores para lançar acessórios –- como um bracelete para carregar e exibir o aparelho –- e para criar conteúdo direcionado. Além de exibir vídeos do YouTube, o iPhone terá conteúdo adulto, feito por empresas como a Playboy e a Digital Playground, para ser baixado gratuitamente. Brasileiros

Entre os consumidores que contribuíram para a marca de meio milhão de iPhones vendidos estão alguns brasileiros que moram nos Estados Unidos. Márcio Capuchinho, 24, adiou sua viagem ao Brasil em um dia para poder comprar o telefone celular multimídia. "Eu viajaria na sexta-feira (29), mas como era o dia do lançamento, preferi adiar o vôo para sábado (30)", contou ao G1 o editor de vídeo que ficará em São Paulo durante uma semana, antes de voltar pra Washington.

Durante a viagem, seu aparelho chamou a atenção de muita gente, inclusive de funcionários do aeroporto. "As pessoas queriam saber se era mesmo o iPhone." Capuchinho enfrentou uma fila de duas horas e meia para comprar o celular e saiu da loja sem o modelo que queria: teve de levar o aparelho de 4 GB, porque o de 8 GB já tinha acabado. Apesar disso, não pode reclamar. Ele foi a penúltima pessoa da fila a comprar o iPhone, antes de o estoque daquela loja da AT&T chegar ao fim.David Queiroz, 40, é outro brasileiro considerado sortudo por muitos de seus conterrâneos - serão pelo menos alguns meses até a novidade chegar por aqui, se chegar. Em Silver Spring, no estado de Maryland, há quatro anos, ele comprou o iPhone em uma loja da Apple, na noite do lançamento, sem enfrentar filas. No sábado, quando foi com a família à igreja, diversos conhecidos quiseram ver o tão aguardado telefone.

"Até os mais novos, com 12, 13 anos, ficaram curiosos. A Apple soube como fazer a propaganda do aparelho, porque muitos estavam ansiosos para vê-lo", disse o brasileiro, que trabalha nos EUA como carpinteiro. Por isso, ele acredita que muitas pessoas foram às lojas na sexta somente para ver a novidade. "O estabelecimento onde comprei estava muito cheio, mas para comprar foi tranqüilo."

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