A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) promove no fim do mês um fórum de discussões sobre destinação de resíduos sólidos, em parceria com o Unicenp. O programa, que está sendo finalizado, inclui o debate sobre o uso de sacolas plásticas para acondicionar as compras dos clientes.
Em março, a Secretaria do Meio Ambiente anunciou que os supermercados teriam de buscar alternativas de embalagem, estimulando o uso de bolsas de pano ou de sacola oxi-degradável, que se decompõe em até 18 meses, enquanto o plástico convencional demora cerca de 400 anos para se degradar.
No prazo final para se manifestar sobre o tema, a Apras informou em ofício que não poderia exercer poder de polícia sobre seus associados e a Secretaria entendeu que a entidade não queria atuar como interlocutora na discussão. Sendo assim, o governo disse, na época, que passaria a procurar cada rede de supermercado individualmente.
O debate chegou ao segmento industrial que fabrica sacolas plásticas. Parte dos fabricantes discorda da tese de que a sacola oxi-degradável é ambientalmente correta. Ela seria, de fato, ainda mais difícil de reciclar, por transformar-se em micropartículas de plástico.



