O governo argentino tenta ganhar tempo para negociar o pagamento da dívida com seus credores. Para isso, pediu que o juiz Thomas Griesa, da Suprema Corte dos EUA, suspenda a sentença da semana passada que obriga o país a quitar a dívida com os fundos que não aceitaram a renegociação proposta em 2005 e em 2010.
"É essencial que o juiz dê essa medida para que a Argentina possa continuar pagando os detentores dos bônus reestruturados e levar adiante um diálogo que nós precisamos que seja em condições equitativas para 100% dos credores", afirmou ontem o ministro da Economia, Axel Kicillof.
Na semana passada, Griesa decidiu que a Argentina deveria pagar o NML, um fundo de investimentos com o qual o país está em litígio. Há outros fundos em situação idêntica, para os quais a sentença também é válida.
A Argentina estima que, juntos, esses fundos têm cerca de US$ 15 bilhões em títulos que não eram pagos desde 2001. O pagamento a esses fundos reduziria a menos da metade as reservas internacionais do país, que estão em US$ 28 bilhões.
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