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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Compras - Computador e TV na preferência

Computadores e televisores de plasma e LCD devem concorrer pela liderança das vendas de eletrônicos neste Natal. O que conta pontos para os aparelhos de informática é a relutância de consumidores em trocar o aparelho de tevê por outro que ainda não estará adaptado à transmissão digital. Mesmo assim, a associação de fabricantes, Eletros, conta com a Tevê para vender 10% mais no último trimestre ante 2006.

Os lojistas do Paraná receberam um presente de fim de ano: o volume de dinheiro que ingressará na economia do estado com o pagamento do 13.º salário (R$ 3,291 bilhões) será 10% maior que o do ano passado (que jé teve bom desempenho, com aumento de 7,5%), o que estimula as previsões de um bom Natal para o comércio. O valor representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado e inclui trabalhadores com carteira assinada, pensionistas e aposentados, e exclui autônomos que recebem abono de fim de ano e adiantamentos do 13.º salário. Em todo o país, o volume extra que entra na economia será de R$ 64 bilhões, 9% a mais que em 2006, com valor médio de R$ 919 por trabalhador.

O aumento se deve à expansão de 3,5% no número de beneficiários, elevado para 3,8 milhões de pessoas, e de 6,2% na massa salarial, de acordo com o levantamento elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que utiliza dados do Ministério do Trabalho e Emprego. O economista Cid Cordeiro, do Dieese, estima, com base em pesquisas de opinião, que de 30% a 50% desse dinheiro será usado em compras até o fim do ano. "O restante vai para pagamento de dívidas, reforma da casa, entre outros. A recomendação é não esquecer dos impostos cobrados no início do ano."

Cerca de 30% das pessoas solicita ou recebe automaticamente o adiantamento do 13.º salário (cerca de R$ 1 bilhão). Dos R$ 2,3 bilhões restantes, R$ 1 bilhão deve ir para o consumo. É dinheiro que anima não apenas o comércio de presentes, mas também o varejo de alimentos. "Sem dúvida a população vai comer mais e melhor nas festas, o que estimula o setor supermercadista", diz o assessor econômico da Federação do Comércio do estado (Fecomércio), Vamberto Santana.

Cordeiro, do Dieese, enumera os fatores que fazem do cenário econômico o melhor desde 2004: "A renda cresceu 3%, o volume de contratações, 5%, e o crédito aumentou em 22%". A inadimplência em queda também contribui.

A boa notícia confirma previsão da Associação Comercial do Paraná (ACP) de que haverá crescimento de vendas de 9% a 11% no volume de vendas de Natal em relação ao mesmo período do ano passado.

O vice-presidente da entidade, Élcio Ribeiro, prevê um valor médio de compras elevado, de R$ 85. A Fecomércio estima que o Natal vai estimular vendas 10% a 12% maiores que no ano passado.

Presentes

Os tradicionais calçados e roupas devem liderar a lista de preferências, de acordo com a ACP. O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do estado (Faciap), Ardisson Akel, que também preside o sindicato dos produtores de vestuário da região de Curitiba, lembra que seu setor está aquecido e só depende do clima para promover boas vendas de fim de ano. "As coleções estão bonitas, criativas. Só falta o verão se firmar."

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