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O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos atingiu a mínima em dois meses na última semana, sugerindo certa estabilidade no mercado de trabalho, enquanto a atividade fabril na região do Meio-Atlântico do país se contraiu menos em setembro.

Apesar de confirmarem que o crescimento econômico norte-americano permanece lento, os relatórios desta quinta-feira reduzem as chances de que o país esteja voltando à recessão.

A redução na quantidade de pedidos de auxílio-desemprego foi de 3 mil, para 450 mil com ajuste sazonal, a menor quantia desde a semana terminada em 10 de julho, informou o Departamento de Trabalho. Os mercados esperavam aumento para 460 mil.

Outro relatório, do Federal Reserve da Filadélfia, mostrou que seu índice de atividade empresarial ficou em menos 0,7 em setembro, ante menos 7,7 em agosto. Esperava-se leitura de 2,0.

Dados acima de zero indicam expansão da atividade manufatureira. O índice vem depois de um relatório similar que mostrou, na quarta-feira, que o crescimento do setor no Estado de Nova York desacelerou em setembro.

A média móvel quadrissemanal do auxílio-desemprego, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, caiu em 13.500, para 464.750.

A segunda semana consecutiva de declínio fez o número de pedidos se afastar mais da máxima de 504 mil atigida em meados de agosto.

PREÇOS

Embora o crescimento lento esteja mantendo baixas as pressões inflacionárias, as preocupações sobre um ambiente deflacionário estão diminuindo um pouco.

O Departamento de Trabalho informou que os preços no atacado dos EUA subiram 0,4 por cento, com a primeira alta nos custos de energia desde março. Os mercados esperavam avanço de 0,3 por cento, após alta de 0,2 por cento em julho.

"Esse número (da inflação) deve reduzir um pouco as preocupações sobre deflação, mas provavelmente não vai tirar de jogo a discussão sobre mais estímulos", disse Gary Thayer, estrategista-chefe da Wells Fargo Advisors, em St. Louis.

Os preços no atacado do mês passado foram impulsionados pela alta de 2,2 por cento nos custos de energia. A gasolina avançou 7,5 por cento, maior acréscimo desde janeiro, depois de cair 2,2 por cento em julho.

Os alimentos caíram 0,3 por cento, após alta de 0,7 por cento em julho.

Excluindo os voláteis preços de alimentos e energia, o núcleo da inflação no atacado teve alta de 0,1 por cento em agosto, em linha com a expectativa do mercado.

Em 12 meses até agosto, o núcleo dos preços subiu 1,3 por cento, após avanço de 1,5 por cento em julho.

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