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O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com dados da pesquisa Genial/Quaest publicada nesta terça-feira (19), a avaliação positiva do governo Lula pelo mercado caiu para 12% em setembro. Uma queda de 8% em relação ao mês de julho. A avaliação negativa do governo também passou de 44% para 47%.

O governo vinha apresentando uma tendência de aumento da avaliação positiva até julho depois de ter saído do patamar dos 2% em maio. No mesmo mês, a avaliação negativa dava sinais de queda após sair dos 90% (em março) para 86%.

O humor do mercado também variou muito entre os que acham o governo regular. Neste mês, o índice ficou em 41% com tendência que queda, depois de sair dos 36% em julho; 12% em maio; e 10% em março.

Os números também refletem na avaliação do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A avaliação positiva do ministro saiu de 65%, em julho, para 46% em setembro. E a negativa subiu de 11% para 23% no mesmo período.

Os pesquisadores realizaram 87 entrevistas com representantes de fundos de investimento com sede em São Paulo e Rio de Janeiro. O levantamento foi feito de 13 a 18 de setembro.

Para os próximos 12 meses, a expectativa de 34% dos entrevistados é de que a economia irá piorar. No levantamento anterior, esse índice ficou em 21%. Para outros 36%, a economia deve melhorar no próximo ano. Esse percentual era de 53% no mês de julho.

Quando perguntados sobre a direção da política econômica, 72% dos entrevistados disseram que “está indo na direção errada”. Apenas 28% concordou com as decisões econômicas do governo até agora.

De acordo com 57% dos entrevistados, o principal problema que impede a melhora da economia é a “falta de uma política fiscal que funcione”. Para outros 22%, o problema está centrado nos “interesses políticos”.

A maioria também discorda da avaliação do governo de que este ano o Produto Interno Bruto (PIB) irá crescer 3,2%. Para 61% dos entrevistados, o PIB deverá crescer dentro da expectativa do mercado, que é de 3%.

Mais impressionante ainda é o percentual de 95% que disse não acreditar que o governo conseguirá zerar o déficit no ano que vem como prometido pela equipe econômica.

Outros 71% consideram o novo PAC anunciado pelo governo federal como uma medida negativa.

Veja a pesquisa na íntegra.

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